Até onde vai a força da norma legal? Essa norma prioriza a qualidade de vida e respeito ao direito de cidadania? É possível ser contextualizado pela Constituição Federal e conviver com fechamento de 17 maternidades?
Enquanto isso os hospitais optam por áreas mais rentáveis, nas redes pública e particular, dizem os gestores. Só que as gestantes ficam apreensivas.
Araraquara tem a Maternidade Gota de Leite, de muitas décadas, prestando inestimáveis serviços, mas, invariavelmente objeto de processos, determinações para seu funcionamento e até condenação de instituições judiciais.
A parturiente, que não entende de normas legais e nem de jurisprudência em defesa de trabalhadores da área, ao perceber que sua (boa) hora está chegando se indaga: querem fechar a nossa Gota de Leite? Por que tantas forças contrárias à natureza humana?
A busca de consenso seria factível tendo em vista o fim nobre de uma maternidade…
