Comenta-se sobre pesquisa de opinião pública, sem questionar os fundamentos científicos, que 62% da população estariam aprovando a administração Edinho Silva. O OP – Orçamento Participativo – e a diminuição de Iptu para considerável camada da população seriam as duas vertentes de eventual reeleição.
Um pouco mais de 30%, para se eleger. No governo, durante 4 anos com caneta e voz de comando, talvez, mais uns 15 ou 20%. Mais que suficiente para atingir a meta cobiçada: ficar durante 8 anos governando. Pela simples razão de que o eleitorado poderá ser pulverizado com votos destinados ao Engenheiro Roberto Massafera, Gaeta, Dr. Coca, Waldemar De Santi, Marcelo Barbieri e outros que vão usar o direito de ser candidato porque “é democrático, interessa ao partido e porque todos são filhos de Deus”.
A técnica e o jeito petista de administrar, todos conhecemos. A outra parte da cidade (que não veste a camisa vermelha, com o 13 de Lula) só conseguirá sucesso se disputar com um representante. Se dividir, Edinho leva sem sair de casa. E nem precisa da coordenação do João Farias que o noticiário circunscreve como alguém de elevado poder decisório. Talvez ele seja o vice considerando que o Dr. Sérgio Médici, que tem uma bonita história de vida, está propenso a desfraldar uma bandeira cívica (e pertinente) no parlamento araraquarense.
Para sintetizar, Edinho Silva tem esquema que passa por relevante setor da comunicação. Um esquema bem estruturado e o pessoal, rotulado de oposição, está completamente desorganizado, sem norte nítido, com total ausência de liderança unitária.
Edinho tem (ainda) dois anos, mas, pelo andar da carruagem terá mais 6 para administrar. Isso porque a oposição de Araraquara (como a de muitas cidades brasileiras), é disforme, pulverizada, inoperante e egoísta. Enfim, não tem bagagem, não se preparou para ser “estilingue”. Esse o motivo de Edinho Silva nadar de braçadas mesmo com um jeito de administrar que poderia alavancar críticas das mais contundentes. A começar pela Câmara Municipal de Araraquara onde a oposição se fragiliza em cima de vereador que não confirma em pé o que sustenta sentado.
