Sempre fomos críticos pela maneira simples, ordinária de se colocar nome de pessoas físicas ou jurídicas na esteira da dúvida. É um jeito truculento de se fazer política que, linearmente, abominamos. Por isso, quando Edinho Silva comandava o show de denúncias contra Gildo Merlos e Mazinho, ganhando manchetes nos jornais e, conseqüentemente, pulverizando a moral dos inditosos companheiros da Câmara Municipal, fomos frontalmente contra. Aliás, até hoje parece que Edinho não esquece as críticas formuladas. Quando baixar a sua bola daqui a 2 anos poderemos ter a chance de mostrar o seu erro e sua “falta de caridade”.
O mesmo erro que, neste momento, é praticado por outros políticos. Diante de apenas uma presunção, uma fumacinha de dúvida queimam nome de pessoas e empresas. E, mais uma vez, com total acolhimento da imprensa sequiosa por vítimas, denúncias espetaculares e dados que, por se constituírem em preliminares, podem ser dissolvidos no processo e, a final, insuficientes para condenar.
Com certeza, porém, pelas notícias reiteradas, essas pessoas já estão sendo condenadas, publica e socialmente trituradas.
Por isso – respondendo aos que indagam por que o JA não está veiculando denúncias contra o PT – não somos partidários de outra “Escolinha de Base” que a declaração de um delegado afoito e jornalistas fissurados no “furo” de reportagem contextualizada na denúncia, acusaram os proprietários violentamente e, à posteriore, judicialmente inocentados. Nunca mais conseguiram se aprumar emocionalmente.
Isso posto, é fácil acabar com um oponente, notadamente quando tenta-se desqualificá-lo através de denúncias que jornalistas digerem celere e irresponsavelmente.
Esse, no entanto, não é o melhor caminho.