Bem que o vereador-denunciante, Elias Chediek Neto, tentou bater às portas do Ministério Público a fim de levar sua interrogação a respeito do contrato entre Tercopav e Prefeitura de Araraquara. Mas, para sua surpresa, com idêntico escopo, o deputado Marcelo Barbieri havia elaborado pedido de abertura de inquérito na esperança de encaminhamento ao Juizo para, com a oitiva das partes e testemunhas, de preferência com provas robustas e pacíficas, demonstrar eventual fraude na transação municipal. Não se pode ignorar, pelos documentos e pareceres do vereador Chediek, os indícios alimentadores da dúvida que a CEI – Comissão Especial de Inquérito -, inadvertida e precocemente, abortou. Esse fato irritou o autor da denúncia, o então presidente Carlos Alberto Manço e frustrou a coletividade que esperava uma fiscalização competente.
Pelos bastidores, poucos não acalentam a idéia de que a CEI parou porque o prefeito quis…só que a suposta intervenção irrigou a dúvida que nasceu nos recentes embates eleitorais.
O tema ocupa espaço na mídia e motiva muita discusssão sendo certo que a laudatória denúncia de Chediek foi apensada ao requerimento inicial.
Caberá, pois, ao Judiciário (esperando-se que fuja da discutida e sempre criticada morosidade) a investigação que os vereadores não quiseram ou não puderam realizar.
Infelizmente foi desprezado o esforço fiscalizatório que tinha o poder de dirimir a dúvida que maltrata a confiança popular.