Cuidar de gente com sensibilidade e conhecimento

Lúcia Helena de Oliveira Abi Rached, a escolhida por Sarah Coelho como paradigma de uma geração que procura, com dedicação e amor, transmitir saberes aos que chegam para suceder os que vêm aplicando esse conhecimento em favor do semelhante. A nossa focalizada não descura de sua profissão e muito menos da família. Uma pessoa que estampa a felicidade em servir.

A cada dia, um desafio e, ao vencê-lo, o prazer de realizar. E, sempre, feliz hoje. Sem esperar pela emoção no futuro. Ele, o futuro, sempre uma consequência de um hoje de trabalho e responsabilidade social. Mostra que a mulher tem papel tanto quanto ou mais importante que a profissão desempenhada.

JA- Foi fácil escolher a profissão?

L.H.O.A.R.- Não muito, pois estava em dúvida entre Nutrição e Enfermagem e também enfrentava certa resistência por parte do meu pai.

Os jovens enfrentam problemas na hora da escolha?

Sim, pois a oferta hoje é muito grande e a concorrência maior ainda, contribuindo também a falta de emprego e baixa remuneração.

Qual o maior retorno em trabalhar com jovens?

O retorno é muito abrangente. Aplico com os meus filhos o que aprendo com eles. Sinto-me atualizada e acredito que também ajuda a me manter com espírito mais jovem.

Qual o seu papel na Escola Técnica?

Na ETE “Profª Anna de Oliveira Ferraz” ministro, há 25 anos, aulas nos cursos de auxiliar e técnico de enfermagem.

Tem outra atividade profissional?

Não, trabalho apenas no período da manhã e procuro, no restante do tempo, dedicar-me à minha casa e família. A realização profissional não basta. Precisamos conseguir desempenhar o papel de mãe e mulher.

Este é o perfil da mulher atual?

Não, a mulher atual casa tarde porque procura grande formação profissional. Depois que casa, geralmente, trabalha período integral e abandona muito o lar, pois se sente sobrecarregada. Daí surgem as mães ausentes, filhos carentes e a sensação de estar falhando tanto como mãe, quanto esposa e como profissional.

O que é um desafio?

No casamento, manter o marido apaixonado; na família, educar os filhos de maneira sadia e mais correta possível; e na profissão, criar a consciência da humanização no tratamento aos pacientes, que é tão falha nos dias atuais.

Como usar medicamentos?

Não praticar a auto medicação, porque os medicamentos variam sua ação de pessoa para pessoa. Na dúvida, procurar um médico ou profissional competente.

O brasileiro tem consciência dos riscos?

Alguns, talvez a minoria. Uma grande falha é sempre pensar que com a gente não acontece.

Remédios caseiros, por que não são explorados?

Talvez por falta de informação e divulgação ou até porque, infelizmente, muitas “vovós” já morreram.

Idosos têm dificuldade para ser medicado?

Não, eles costumar associar remédios caseiros com outros, mas quando confiam no médico fazem o tratamento direitinho, até pelo próprio medo da morte.

Os idosos de hoje são mais felizes?

Sim, até pela possibilidade de sobrevida maior, o idoso procura melhorar a qualidade de vida. O idoso está sendo mais valorizado e estimulado pelos nossos meios de comunicação. Na televisão, vemos casais idosos em propagandas e “até” dando beijinhos, o que é muito importante pois o amor não tem idade. Às vezes, o idoso tem vergonha de beijar em público, o que está totalmente errado, pois é muito bonito chegar nessa idade com tanto amor para dar.

Quais as doenças mais comuns no Brasil?

Acho que a depressão está presente em grande parte das pessoas, seguida pelo câncer, que talvez até tenha alguma relação com a primeira.

Quais os fatores que mais contribuem para a sua disseminação?

Quanto à depressão acho que o estresse da vida moderna, acompanhada da sensação de solidão da pessoas, que são tão ocupadas que não têm tempo para ouvir e serem ouvidas. Ao câncer, talvez também o estresse, que contribui para o tabagismo, o etilismo, má-alimentação e também nesse caso o fator hereditário.

Temos, na região de Araraquara, boa qualidade de vida?

Sim, a medicina preventiva é muito aplicada em nossa região, boa qualidade de água e a maior parte da população tem orientação quanto aos cuidados de higiene e saúde.

Mensagem

Viva cada dia…

Como se fosse o primeiro

Como se fosse o último

Como se fosse o único…

Mantenha o otimismo,

Conserve o equilíbrio,

Fortaleça a esperança,

Recomponha as energias,

Caminhe na certeza de chegar,

Lute na certeza de vencer,

Busque na certeza de alcançar,

Enfim…

Dê o máximo de você,

para viver intensa e maravilhosamente,

Todos os dias de sua vida.

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