Geraldo Polezze (*)
Um cargo conseguido pela mulher é aplaudido por todas. Gritam por todos os poros: agora o país vai melhorar. A mais recente demonstração de gênero deu-se com a escolha do presidente Lula: a senadora Marina Silva para ocupar o Ministério do Meio Ambiente.
O interessante, dentre as manifestações, é conferir o que Rachel Biderman Furriela (advogada ambientalista de São Paulo, em carta veiculada pela FSP) expressou: “É bom saber que o presidente eleito reconheceu a história e o currículo da senadora nos temas sócio-ambientais. É bom saber que entendeu que é preciso ter mais mulheres no comando deste país.
Não vamos discutir a verdade da aludida advogada. Estamos no regime que permite liberdade de expressão e ponto. Mas, dileta senhora, que adianta caminhar no rastro dos homens? Percebe-se, infelizmente, uma simples troca de papéis, o que permite esperar muito pouco em termos de aprimoramento da relação homem-mulher. A parceria de pessoas inteligentes, criativas e leais (sem inveja e sem a pobreza de uma competição para apontar quem é mais), não têm sexo.
As mulheres são divinas e maravilhosas. Mas, estão errando como os homens. Querem comandar e se acham a fina flor da inteligência, inigualáveis e bem acima dos homens.
As que ocupam posição de mando e agem como “machistas”, estão felizes? O ideal não seria discutir uma parceria da mais extrema qualidade?
Ficam as duas perguntas. Por favor, respondam para que o homem possa entender o seu papel neste mundo.
(*) É jornalista-editor.