Como ensinar educação financeira?

Algumas dicas para ajudar aos pais a educar as crianças (por vezes acima de 20 anos: os eternos adolescentes) determinando-se o valor do dinheiro e evitar que o choro seja o caminho da entrega de uma quantia. O binômio chorar-pedir dinheiro para brinquedos, sair, viajar, curtir a vida com divertimento e roupas podem estourar o orçamento de muitas famílias e não levam à indispensável educação.

1- Começar o quanto antes

Comece a ensinar o seu filho desde pequeno. Um bom início são os velhos e cobiçados “cofrinhos”. Crianças, a partir de 3 anos. Para os maiores, uma conta corrente em banco visando poupar dinheiro recebido com alguma regra pelos pais e, eventualmente, como presente de parentes, amigos e avós.

2- Dar mesada com motivação

Por volta dos 4 ou 5 anos a criança é capaz de entender o que é uma mesada. Não deve ser apenas uma recompensa por trabalho realizado no meio doméstico ou pelo desempenho escolar. A “mesada”, nem sempre elevada, deve ser utilizada como ferramenta para ensinar como fazer um orçamento, com poupança, gastos e possíveis doações para necessitados. Ensinar a caridade é bom, desde pequeno. É essencial para que, quando adulto tenha generosidade.

3- Colecionar e poupar

Crianças, a partir de 6 ou 7 anos, podem aprender a colecionar. Isso posto, compre produtos colecionáveis de empresas que tenham associação com o gosto de seu filho como a Disney, Estrela, colantes, imantados… Comece a incutir na criança a possibilidade de concretizar a sua meta somando fundos para adquirir brinquedos e dentro das normas de mercado.

4- Brincadeiras que educam

Jogos que ensinam sobre economia (Banco Imobiliário é um bom exemplo) é uma boa maneira de se começar, com pedagogia moderna.

5- Encorajar o auto-empreendimento

Qualquer inclinação para “negócios”, que tenha sido delineada pelo seu filho, deve ser estimulada a fim de que aprenda cedo que o lucro vem de ganhos após, evidentemente, subtrair-se a despesa.

6- Poupar

Encorajar a criança a poupar seu próprio dinheiro, preferencialmente, adquirido com o seu trabalho. Ajudá-la na poupança sugerindo a compra de um objeto desejado. Pode estipular um valor: R$ 120,00 que é suficiente para comprar a bicicleta sonhada pelo filho. É salutar negociar com ele o seu percentual de auxílio de R$80,00 ou R$90,00 e ele entraria com a mesada. Uma realização de sonho, com a participação direta do interessado. O presente será bem mais valorizado, pode crer.

7- Trabalhos extras

Para os adolescentes, negociar valores para pequenos serviços (cortar a grama, lavar o cachorro ou o carro), ou outros atos em ocasiões especiais, como Natal ou Ano Novo, podem redundar em compras de valores maiores. As datas são excelente motivo para educar dentro do princípio de que trabalho, esforço, energia e inteligência canalizados para um objetivo adredemente escolhido, leva ao sucesso. E, afinal, dinheiro não cai do céu, não é mesmo?

8- Ter um objetivo para poupar

Poupar não só para objetivos imediatos, mas, para adentrar e freqüentar uma boa faculdade ou obter seu próprio carro. São estímulos para os adolescentes e de efeito espetacular.

9- Previdência Privada

Hoje, a maioria dos bancos tem pacotes de previdência nos quais o dinheiro é investido até os 21 anos. Isso pode ser considerado como um auxílio para o futuro de seu filho.

10- Exemplo e palavras

Vale lembrar, no entanto, que o exemplo diário do bom uso do dinheiro cala mais fundo em seu filho. O exemplo dado pela própria família é o melhor dos professores.

A saúde financeira de sua criança tem tudo para dar certo porque, convenhamos, com tantas crises e planos econômicos cada um de nós tem tudo para ser um grande professor. Mas, dentro do título: um exemplo é melhor que mil palavras.

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