Vera Lúcia Bráz Ferraz foi indicada pela escritora e colaboradora Sarah Coelho para ser destaque da página Gente. A servidora municipal dá pormenores do dia a dia de uma telefonista da Prefeitura Municipal de Araraquara. De início, a Vera afirma que “a jornada é bastante agitada. Fala-se muito… muita informação sobre a cidade. É a porta de entrada do Paço Municipal”.
JA- Quais os requisitos para esta função tão importante?
Ser comunicativa, ter um bom ouvido e exercer o dom da paciência.
Por que existe mais mulher neste ramo?
Embora não haja imposição feminina no mercado de trabalho, durante os anos os homens foram se afastando dessa profissão
Telefonista tem que ser discreta.
Tenha certeza que sim. Como em todo cargo público, aonde o alvo são as pessoas, a discrição é uma arma fundamental.
Existem ligações de pessoas mal-humoradas?
É o que mais tem… precisa ter muito jogo de cintura e responder com educação as eventuais grosserias.
Dá para citar um caso pitoresco?
A pessoa tentou falar numa determinada repartição e não conseguiu… ficou nervosa e retornou a ligação, me ofendendo com palavras contundentes.
Por que ser telefonista?
Foi a profissão onde me encontrei como pessoa, uma realização profissional.
É verdade que as mulheres falam mais ao telefone?
Sim, mas, evidentemente porque são as pessoas que respondem diretamente por suas casas e procuram resolver as questões.
Como conciliar trabalho, família e lazer?
Programando tudo ao seu tempo: trabalho-trabalho, família-família e lazer-lazer. Se embaralhar um pouquinho só a gente pode entrar em parafuso.
E sua vida espiritual?
Deus está acima de tudo e procuro, sempre, ser instrumento onde atuo.
Defina o papel da mulher na sociedade.
A mulher é a peça fundamental na sociedade, hoje ela desempenha com mais sensibilidade o que o homem fazia há tempos atrás.
O que almeja para seu futuro?
Estudar… fazer um curso de Propaganda e Marketing.
Mensagem
“Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação”.