Como anda em nossa região o incentivo para o surgimento de boas idéias que, em seu bojo, tragam solução e inovação para o mercado regional e brasileiro em sintonia com professores-doutores, os cientistas das faculdades públicas e particulares, empreendedores e executivos?
A pergunta ganha em pertinência pela imagem rápida de um amontoado de pequenas empresas, com alguma cobertura do Ciesp-Fiesp e Prefeitura cujo resultado, ao que transparece, é guardado hermeticamente. Talvez até pelos números pouco significativos.
A incubadora, moderna e rica de oportunidades, surge como uma das saídas para que o nosso empresariado tenha um assopro científico por pouco dinheiro. E estamos falando sobre transferência de tecnologia…onde os empreendedores poderiam transformar a boa idéia num bom negócio, com absorção rápida de considerável número de trabalhadores.
Em recente seminário de pesquisa, o Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da USP trouxe o caso de Israel que se mostra bem-sucedido no processo de incubação de empresa. O exemplo reafirma a importância das incubadoras para o desenvolvimento brasileiro, jeito inteligente de sair da crise.
Ainda sobre Israel, um pequeno país que tem 24 incubadoras estrategicamente distribuídas: anualmente são oferecidos 30 milhões de dólares como forma direta de mostrar o quanto vale o empreendimento individual enquanto fonte de idéias inovadoras.
Enquanto isso e diante de tantas perspectivas mundiais, a incubadora de Araraquara, s.m.j., continua a passos estreitos e silenciosos em busca de seu (pobre) destino.