Laércio Bispo (*)
Dimas Ramalho apresentou moção de apoio à Embraer (Empresa Brasileira Aeroespacial) no sentido de posicionar-se a favor de que seja a vencedora na licitação internacional que renovará a frota de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). A moção foi veiculada no Diário Oficial do Estado (15 de agosto).
O deputado apoia manifesto 'Pela Valorização da Tecnologia e Competência Nacional’, assinado por diversas lideranças da região Central do Estado e que teve como objetivo mobilizar a sociedade em defesa de empresas nacionais.
A concorrência internacional está sendo disputada pela Embraer/Dassault (Brasil/França), a Lockheed Martin (EUA), a Rac-Mig e Sukhoi (Rússia) e Saab-Bae System (Suécia). “As grandes potências, quando renovam suas frotas de aviões militares, fazem-no adquirindo aeronaves fabricadas no próprio país. Os EUA, da indústria americana, a Rússia, da indústria russa, a França da indústria francesa, a Inglaterra da indústria inglesa. Por que no Brasil seria diferente?”, argumentou.
Para Dimas, a fabricação dos caças da FAB deve ficar dentro do país, impulsionando as indústrias nacionais, assegurando e criando empregos e possibilitando maiores pesquisas e conhecimentos técnico-científicos. “Para quê abrir licitação para o mercado externo, quando temos dentro do País a Embraer, empresa que constitui motivo de orgulho nacional em seu campo de atividade, dada a sua capacitação, especialização e destacada reputação internacional?”.
O parlamentar defende que a Embraer detém moderna tecnologia de ponta e produz aeronaves civis e militares internacionalmente consagradas. “A empresa já produz aeronaves exportadas, não só para países que não têm indústria nacional, como e também até para grandes potências que as têm, e presta serviços de relevância e a contento, em nível de igualdade com as produzidas pelas melhores empresas internacionais do setor”, diz.
Dimas também afirma que a Embraer está em pleno desenvolvimento, tendo construído no município de Gavião Peixoto um novo pólo aeroespacial. “Devemos apoiar a empresa para que esteja motivada na criação e desenvolvimento de indústrias satélites na região. Essas indústrias, juntamente com a Embraer, criarão milhares de empregos, diretos e indiretos, com reflexos econômicos e sociais”.
(*)É jornalista-assessor.