Antonio Carlos, o bólido da imprensa

O palestrante, convidado pela Acia e Sincomércio, falou de sua vida e das vitórias à frente de grandes empresas. Depois de conseguir excelente resultado com a venda de títulos, pensou: ainda vou ter um jornal em Araraquara.

“Como a Tribuna Impressa andava com problemas, resolvi aceitar o desafio. Embora tenha sido alertado que a cidade se apresentava com um forte programa de rádio, onde eram proferidos até palavrões; um jornal tradicional mas de pequena tiragem e teria a concorrência noturna do Jornal Nacional, da Globo”, disse Antonio Carlos Pereira de Almeida que, alicerçado em conceito alinhavado durante a sua palestra (quem obtém sucesso deve ser mais humilde) poderia ter evitado tornar público o inteiro teor desse suposto alerta onde, s.m.j., acabou contextualizando uma deselegância. Pelo seu sucesso indiscutível, sublinhado pelas entidades do comércio araraquarense, obviamente, não precisaria ter tripudiado sobre a concorrência. Mas, focando o currículo bastante esmiuçado pelo próprio orador e, por inferência, sua indiscutível capacidade gerencial lastreada por respeitável fluidez de caixa, não erra quem preconizar que a Tribuna Impressa caminha para ser o maior e melhor jornal da região.

A cultura e a história de Araraquara agradecem ao mecenas Antonio Carlos Pereira de Almeida que poderia ter investido em outros segmentos, mas, felizmente, elegeu a região de Araraquara para privilegiar com seu incomensurável cabedal de conhecimento.

Diante dessa realidade, em que pese o mecenato enunciado, temos: o monopólio no rádio onde as principais emissoras pertencem à família Montoro (incluindo as duas de AM e duas das 4 FMs), com noticiário e opiniões emanados de um único profissional. Diga-se de passagem, extremamente competente naquilo que se propôs a realizar pelos veículos de concessão federal. Na mídia impressa diária, caminhamos para eventual monopólio se os demais jornais continuarem em seu reduto, sem discutir a realidade globalizada que é transformadora, célere e impiedosa. Chega a eliminar empresas centenárias, como citou o arguto diretor geral da Tribuna.

Diante disso, visando debater o melhor para nossa gente, defendemos um seminário para discutir o futuro da comunicação em Araraquara, com reflexo direto na região. A Acia e Sincomércio, que têm sido parceiros da mídia, poderiam liderar esse debate com pessoas diretamente envolvidas. Embora, todos e, especialamente, as autoridades constituídas devam ter interesse em participar desse projeto. A esteira monopilizante deixará marcas que a história, inexoravelmente, saberá cobrar de todos nós.

Enquanto isso, o jornal “tradicional de pouca tiragem” e outros que nem mereceram a citação do ínclito e impoluto interlocutor do Dr. Antonio Carlos, autor do excepcional e luzidio “alerta”, devem conversar, descobrir canais comuns para maximizar a sua participação neste campo de de efetivo significado para o desenvolvimento de Araraquara.

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