Ruth Lemos Giraldi (*)
Ama-a toda árvore é sagrada,
Ama essa esplendida morada,
De abelhas de ouro, e aves gentis.
Busca, entender tanta poesia,
Que faz coro a sinfonia,
Da natureza que a bem diz.
Ama, na glória matutina,
Entre os vapores da neblina,
Que a todos envolve como véus.
Cheio de pranto e alvorada,
Na melancolia estampada,
No ouro e na púrpura do céu.
E reza então:
Bendita seja,
Pela sua fronde benfazeja,
Pelos seus cânticos triunfais,
Pelas suas flores e perfume,
Pelos seus pássaros implumes,
Pelas suas sombras maternais.