Com a entrada triunfal do Tropical Shopping, há bons anos, defendíamos junto à liderança empresarial estudos e, mais que isso, providências para melhorar as condições de circulação das mercadorias. O Samuel Brasil Bueno, inclusive, chegou a levar a discussão para dentro da Acia, a qual, em alguns momentos, fundiu-se à idéia do “Calçadão” projetado pela equipe do Arquiteto Paulo Barbieri. Algo teria que ser feito para transformar a área central, adequando-a à realidade vivida.
Os anos se passaram e o comércio enfocado continuou exatamente o mesmo. As calçadas bonitas e harmônicas, fachadas pintadas em cores adredemente estudadas para registrar a unicidade, promoções especiais e coletivas, comunicação convergente e agressiva, enfim, o “Shopping Horizontal” seria o caminho para que o centro não sofresse com a inserção do shopping onde comprar é um prazer. Nada foi feito, afora as discussões preliminares.
Os empresários, agora, convivem com novo concorrente: Shopping Jaraguá e a inauguração do Shopping Lupo que, positivamente, pode ser contextualizado e tornar o conjunto imbatível favorecendo a todos. Adianta mudar, apenas, o horário de abertura? Pela reclamação dos trabalhadores do comércio, não! E eles são peça primordial no atendimento perfeito, vale dizer: incremento de vendas. Então cabe mais diálogo e não só isso: retomar a discussão de aspectos que possam modernizar e preparar o centro para prestar melhores serviços à região de Araraquara. Sem embargo às iniciativas outrora defendidas, hoje, devem-se debater com eficácia (muita objetividade porque não há tempo para acalentar sexo de anjo) o estacionamento a 45º porque o sistema atual é anacrônico, novo traçado do transporte coletivo, descentralização dos serviços públicos e iniciativas que permitam o lazer dos consumidores. As autoridades municipais devem oferecer apoio logístico, mas por ser essencial: antes, procuram-se poucas pessoas para com energia e conhecimento liderar a grande transformação. Antes que seja tarde…com prejuízo econômico e social.