Ana Maria Coan, vice-diretora da Escola Antonio J. de Carvalho, com exemplo inquestionável de vida cheia de vitórias, foi indicada pela Sarah Coelho para ser o destaque da página “Gente”.
JA – Relate seus passos na área educacional.
A.M.C. – Foi uma tarefa difícil, mas não impossível que exigiu muito sacrifício, muita abnegação, mas tudo feito com o coração. E com grande incentivo dos meus amigos e dos meus queridos filhos Alexandre e Ana Paula.
Em quais escolas lecionou?
Passei por várias escolas desde a Branca de Neve, Francisco Sales Colturato e João Pires de Camargo nas quais deixei sementes de muito amor e paz. Assim como recebi de Deus doei aos meus alunos.
Seus maiores desafios.
Meu maior desafio foi minha volta à escola, após a mudança de meu estado civil. Voltei a estudar, prestei concursos nos quais fui muito bem e me reintegrei ao trabalho. Hoje me sinto mais amadurecida diante do desafio chamado Educação.
Atualmente como vice-diretora do Antônio J. como se sente?
Como já disse anteriormente me sinto mais segura, realizada e feliz por mais uma vez poder contribuir para o processo educacional.
O que representa essa investidura de tanta responsabilidade?
Representa estar a frente do meu tempo, cumprindo um papel social. Dar respaldo à Direção, ajudar e orientar pais e professores.
Como descreve os problemas na área educacional, ss maiores diferenças no comportamento dos alunos?
Bem, estamos no começo de uma nova era e os alunos já não são mais os mesmos. A diferença é que esta geração, a chamada geração “Zap” não é concentrada num só instrumento de comunicação, pelo contrário ela dispersa sua atenção em vários fatores ao mesmo tempo. Como exemplo: ora na música, ora na conversa do colega, ora no computador, enfim, difere de outras gerações que eram concentradas num só instrumento de comunicação.
Atualmente a concentração é falha devido a grande diversidade de informações. Na realidade, o aluno não recebeu o verdadeiro conhecimento e sim informações voláteis e desconcentradas ao longo do seu período escolar.
A que atribui o fracasso escolar?
Eu acho que não existe fracasso escolar. Estamos num momento de transição, pela qual estamos passando e pela qual devemos procurar novos caminhos.
Como define um bom professor?
O bom professor é aquele que quer mudar, está pronto para mudar e levar consigo os seus alunos com bastante interesse e motivação.
Por que ser professor?
Ser professor é está aberto a novas mudanças.
Seus projetos para a EE Antonio J. de Carvalho.
Não existe um projeto, existe sim um projeto em equipe direcionado para um objetivo: a criança!
Mensagem…
Quem respeita, é respeitado. Quem aprende, gosta de ensinar. Quem estuda valoriza a escola. Quem é educado adquire o hábito da polidez. Quem é elogiado aprende a valorizar o próximo. Quem crê, acredita na Religião.
O sinal mais seguro da sabedoria é a constante Serenidade. (Montaigne)