O Executivo não faz favor algum, é sua obrigação legal atender os representantes do povo.
Na última sessão, a primeira do ano, os vereadores de Américo Brasiliense demonstraram capacidade, vontade de servir a coletividade e garra para defender os interesses da população. Isso é notável, é dessa maneira que se honra um mandato político e se fortalece a democracia que se notabiliza pela interdependência dos poderes legislativo e executivo, ambos com freios e contrapesos para que, unidos, realizem o serviço que o povo espera. Nenhum poder é mais importante que o outro, apenas têm funções diferentes. Mas, quase todos os oradores demonstraram descontentamento pela forma que a prefeita Neusa Dótoli lhes trata. Tanto que chegaram a propor “pelo menos uns 30% dos pedidos deveriam merecer a acolhida”.
Os vereadores amerilienses deixaram bem cristalino que “no ano passado o atendimento às reivindicações foi quase nada e a prefeita justificou que o orçamento não havia sido elaborado por ela. Agora, com orçamento próprio, esperamos nova postura quanto aos requerimentos desta Casa de Leis”, disseram.
Atendimento
Os vereadores estão pedindo para a prefeita Neusa ou seu diretor de gabinete, o esposo Octávio Dótoli arrumar emprego para filhos, esposas, maridos ou outros parentes? Se não estão querendo usar desse nepotismo canhestro, ilegal e imoral, que mereceria a desaprovação dos eleitores, então todo pedido que visa atender a comunidade merece ser acolhido. Pois bem, essa comunidade deu a vitória à prefeita Neusa e quer ser atendida. Atendida por quem? Ora, diretamente ou através de seus representantes, os vereadores…
Isso não pode ser difícil de ser entendido, não é mesmo? Assim, quando os vereadores pedirem o Executivo tem que se esforçar para o devido atendimento porque é o povo pedindo, aliás, é o povo exigindo.
Essa relação democrática merece ser bem entendida para que Américo tenha condições de crescer com seus poderem atuando harmonicamente.
Na próxima edição, outros detalhes da sessão dos representantes do povo que tem a responsabilidade de fiscalizar e exigir respeito do Executivo. Isso, em todos os municípios brasileiros subordinados à Constituição Federal. (Jornalista Geraldo Polezze)
