A subida da Senhora Roseana Sarney, e a queda da filha do presidente – hoje, senador por um Estado onde não reside – em decorrência de fatos veiculados pela imprensa. Rapidamente, os institutos de opinião pública registraram o “fenômeno”.
A governadora do Maranhão chegou a liderar a pesquisa, ao lado de Lula. Detalhe: sem abrir a santa boquinha. Só na base dos marketeiros…o que deve merecer a atenção dos pensadores brasileiros. Afinal, quem ganha eleição?
Por isso o parlamentarismo, que é agasalhado doutrinariamente pela Carta Magna, deve merecer a atenção política. O presidencialismo, no caldo da cultura brasileira, faz água. Urge, pois, uma tomada de decisão, a fim de que tenhamos o melhor e mais capaz agente a gerenciar os destinos de nossa Pátria.
Esse jeito de escolher o mandatário máximo lembra um produto qualquer, com apelos mercadológicos, visando o sucesso de imediato. E depois?
Claro que existe o Legislativo para oferecer freios e contrapesos. Mas, todos conhecemos a relação do “dá lá toma cá”.
E o ministro José Serra? Que maravilha, que performance na última pesquisa, paga por um banco internacional. Ele, também, fruto da imprensa- a onipotente!
Vale dizer, a imprensa constrói e aniquila imagem com a mesma eficiência. Num piscar de olhos, numa sequência de fatos ou factóides.
E, nalgumas vezes, nem precisa ser diretamente. Basta um comunicador, medianamente brilhante, com microfones abertos diariamente para destilar ódio e repulsa a determinados candidatos. O outro, aquele que se pretende asfaltar a trajetória e vai se beneficiar do clima, assiste de camarote e sai para o abraço: evidentemente viciado e nada democrático.
A imprensa, só para usar um clichê, infelizmente é um punhal.