Por ser hoje o dia das MÃES, tomei a liberdade de roubar, descaradamente, a coluna da Profª Teresinha. Detalhe: ela não sabe disso.
Carlos Alberto Chaman.
Bom dia. Hoje, desejo fazer uma homenagem à mãe do Pedro. Mas, aí, eu descobri que teria de falar também da mãe, da mãe do Pedro. Aí a história poderia ficar completa. Que nada! E a mãe do pai do Pedro? Esta também não poderia ficar de fora. Agora, acho quer dá para começar… Não, não vai dar. E aquela maravilhosa tia do Pedro? Mas ela é tia!!! É tia, mas é mãe. E que mãe maravilhosa! Só de tias do Pedro, são quatro, sendo que três são mães. É… está ficando um pouco complicado! Agora me lembrei, existem todas aquelas mulheres com quem o Pedro convive todos os dias: as mães professoras, a professora de natação. Esta sozinha dá uma grande história de vencedora e de família vencedora. Tem aquela mãe que dá orientação religiosa para o Pedro. Uhhhh… eu acho que não vai dar certo!!! É muita mãe que tem a ver com a vida do meu pequeno Pedro. E como não escrever sobre a Mãe do Céu! Aquela Mãe que protege todos nós, inclusive o Pedro. Aquela Mãe que pede a seu filho Jesus tudo aquilo que nós pedimos a ela. Além de todas as mães citadas e todas as outras a que poderíamos nos referir, existem aquelas mães pobrezinhas, que pedem esmolas, para sustentar seus pequenos e maltratados filhos. É, não é unicamente a mãe do Pedro que merece esta homenagem. Que DEUS proteja todas as mães e que lhes dê vida longa, amor eterno e carinho infinito, para cuidar hoje e sempre de seus filhos.
Por fim, como não consegui dizer nada nem para a mãe do Pedro nem para nenhuma mãe em especial, aí vai a minha homenagem a todas as mães citadas e a todas as outras…
Homenagem do pai do Pedro.
Poema de Chiaroni.
"Mãe! Eu volto a te ver na antiga sala
Onde, uma noite, te deixei sem fala,
Dizendo adeus como quem vai morrer!
E me viste sumir pela neblina,
Porque a sina das mães é esta sina:
Amar, cuidar, criar, depois perder!
Perder o filho é como achar a morte!
Perder o filho, quando grande e forte
Já podia ampará-la e compensá-la.
Mas nesse instante, uma mulher bonita,
Sorrindo o rouba…e a velha mãe aflita
Ainda se volta para abençoá-la!
Assim parti e me abençoaste
Fui esquecer o bem que me ensinaste;
Fui para o mundo me deseducar…
E tu ficaste, num silêncio frio,
Olhando o leito que eu deixei vazio;
Cantando uma cantiga de ninar!
Hoje, volto coberto de poeira
E te encontro quietinha na cadeira,
A cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte…e não me atrevo!
Quero acordar-te, mas não sei se devo!
Não sinto que me cabe este direito!
Eu te esqueci. As mães são esquecidas!
Vivi a vida, vivi muitas vidas.
E só agora, quando chego ao fim,
Traído pela última esperança;
E só agora quando a dor me alcança,
Lembro, quem nunca se esqueceu de mim!
Não! Eu devo voltar, ser esquecido,
Mas…que foi! De repente ouço um ruído
A cadeira rangeu! É tarde agora!
Minha mãe se levanta, abrindo os braços!
E me envolvendo num milhão de abraços,
Rendendo graças, diz: Meu filho E…chora!
E chora! E treme, como fala e ri!
E parece que Deus entrou aqui,
Em vez do último dos condenados!
E o seu pranto, rolando em minha face!
Quase é como se o céu me perdoasse,
Me limpasse de todos os pecados!
Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro!
Lembro que fui criança, que fui puro!
Sim, tenho mãe! E esta aventura é tanta
Que eu compreendo o que significa!
O filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo,
Mas que beijas como agradecendo
Toda dor que por mim te foi causada!
Dos mundos onde andei nada te trouxe!
Mas tu me olhas num olhar tão doce
Que nada tendo, não te falta nada!
Dia das Mães! É o dia da bondade
Maior que todo o mal da humanidade
Purificada num amor fecundo!
Por mais que o homem seja um ser mesquinho,
Enquanto a mãe cantar junto a um bercinho,
Cantará a esperança para o mundo!"
Obs.: O texto foi publicado na íntegra.
Agradeço a Renato Celso Micheletti por enviar e permitir a publicação desta bela poesia.
Até a próxima semana.
Se desejar, faça contato – celp@terra.com.br