Bom dia. Neste último final de semana, tive o prazer de passar uma manhã fantástica no Clube Náutico. Presenciei mais uma etapa da travessia da represa. Seria lindo, se estivesse assistindo simplesmente a uma competição. Imaginem, agora, o meu pequeno Pedro participando da competição! Atravessar mil metros, para um pequeno de 10 anos, que nunca havia participado de tal prova. Foi a glória, ao final levou-me às lágrimas. Parabéns, Pedro, meu filho. Desculpem por ser coruja. Quem é mãe entende.
Nesta próxima semana, meu marido Carlos terá uma importante participação no programa Mestre-Cuca (não sei precisar o dia). O programa vai ao ar, de segunda à sexta-feira, sempre às 19h30m.
As questões abaixo fazem parte dos programas citados. Veja se acerta as respostas.
Depois, é só conferir durante a semana. Se desejar, mande seu e-mail celp@terra.com.br
01 – Documento subscrito por várias pessoas e dirigido à autoridade para solicitar, protestar ou reivindicar:
a ( ) é um a baixo assinado;
b ( ) é um abaixo assinado.
02 – Parte posterior do tronco humano, dorso:
a ( ) a costa
b ( ) a costas
c ( ) as costas
03 – A 32º (trigésima segunda) edição da Travessia a nado, na represa do Clube Náutico, em Araraquara, foi:
a ( ) imocionante
b ( ) emocionante
c ( ) emoncionante
04 – Ouve-se dizer:
"Ele topa de fazê o serviçu".
Vamos refletir:
Se formos escrevê-la, como ficaria a frase acima ?
Ele está disposto a fazer o serviço.
05 – Na língua falada, ouve-se muito:
Fica mais melhor assim!
É adequado o uso de mais melhor?
06 – Dizem que o amor é uma flor roxa, que nasce no coração dos trouxas.
Mas, quando se ama, a emoção fala mais alto.
a ( ) A mulher deve dizer: ainda estou meia apaixonada?
b ( ) O homem deve dizer: ainda estou meio apaixonado?
Vamos refletir?
Infância roubada
Numa história ficcional envolvente e embasada em um precioso trabalho de pesquisa, Trabalho infantil mostra um dos mais graves problemas sociais brasileiros.
Trabalho infantil, que será lançado dia 7 de maio em São Paulo e na XI Bienal do Livro do Rio (de 15 a 25 de maio), é das mesmas autoras do premiado Serafina e a criança que trabalha: Cristina Porto (ficcionista), Iolanda Huzak (fotógrafa) e Jô Azevedo (jornalista). A obra tem como base pesquisas em artigos de revistas e jornais, teses sobre o tema, outras publicações e fotos realizadas entre 1993 e 2000. Como a realidade social é dinâmica, dessa época para cá, algumas das situações retratadas no livro foram modificadas e amenizadas.
A personagem principal, Madalena, é uma adolescente. Fica impressionada, ao entrar em contato com a realidade das crianças que trabalham e resolve sensibilizar outras pessoas. Tudo começa quando ela vê uma exposição de fotos de crianças trabalhando, do final do século XIX até os nossos dias, submetidas a todo tipo de exploração, muitas vezes em regime de quase escravidão. Inteligente, a garota deduz que muitas cenas se repetem em tempos e espaços diferentes, que a situação pouco tinha mudado de lá para cá, mais de um século depois. Vai então em busca de informações sobre o trabalho infantil no Brasil.
Madalena leva o tema para o colégio e consegue mobilizar vários colegas, professores e orientadores para o seu projeto de pesquisa. A partir daí, a idéia toma proporções inesperadas. A adolescente e seus colegas denunciam nos jornaizinhos as diversas e cruéis formas de trabalho infantil.
Apoiado em um belo projeto gráfico, que dinamiza a leitura, e em pungentes fotografias (no total, 75 fotos num belo contraste de luz e sombra) que falam por si mesmas, Trabalho infantil aponta, ao lado de denúncias, caminhos para se modificar essa realidade, que priva milhões de crianças do direito à infância. Uma mistura exata de indignação e esperança, que se transforma em um convite à reflexão e à ação.
As autoras
A paulista Cristina Porto já escreveu mais de 50 livros, a maioria infantis. O interesse pela literatura para crianças a levou a estagiar na Biblioteca Infantil de Munique, Alemanha. Criadora da divertida personagem Serafina, dona de um estilo bem-humorado e poético, Cristina provoca a curiosidade e a imaginção infanto-juvenil ao reunir, em seus textos, situações cotidianas, das mais familiares às imprevistas ou pouco convencionais. Pela Ática é autora de 8 livros, entre eles os títulos com a personagem Serafina.
Iolanda Huzak é paulistana, com 30 anos de fotografia e trabalhos publicados nas principais revistas nacionais. Vencedora do prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, em 1994, Iolanda tem percorrido o Brasil afora e outros países, documentando temas relacionados à infância e adolescência. Já expôs nos Estados Unidos, bem como em países europeus e da América Central.
Jornalista profissional há 25 anos, Jô Azevedo já trabalhou em vários veículos da mídia, entre eles a Editora Abril e a TV Cultura. Paulistana, é autora, ao lado de Iolanda Huzak (fotos), de Crianças de fibra, livro editado em 1994 pela OrganizaçãoInternacional do Trabalho, no âmbito do Programa Internacional de Eliminação do Trabalho Infantil. Hoje é assessora de comunicação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
Nota: o lançamento em São Paulo será dia 7 de maio, no auditório do Cenpec, rua Dante Carraro, 68, Pinheiros, das 19 às 21 horas. Haverá um debate com professores, educadores e pesquisadores que trabalham com o tema do livro, entre eles Silvia Brunetti, do Fórum Paulista de Erradicação do Trabalho Infantil. Depois, autógrafos e coquetel.
"A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água."
(Miguel de Cervantes)
Até a próxima semana.
Profª Teresinha Bellote Chaman