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A Cultura em Diálogo

Profª Teresinha Bellote Chaman

"Evite fala demais. Num diálogo, nada é mais desagradável que não ter a oportunidade de se expressar, quando o interlocutor assim não o permite."

Bom dia. Como é bom estar de férias, poder acordar mais tarde, viajar, conhecer novas pessoas, em lugares diferentes. Jovens, aproveitem, temos ainda duas semanas. Quando voltarem, compreendam que há mais quatro meses de aulas. Até o final do ano, estudem… mas estudem pra valer. Vocês não imaginam como isso é importante hoje e será muito mais importante, quando se tornarem adultos. A competição nos dias de hoje já é grande. Imaginem como será quando vocês forem homens feitos. Eu não quero que vocês sofram, por isso estudem. O CELP – CENTRO DE ESTUDOS DA LÍNGUA PORTUGUESA celp@terra.com.br – colabora no sentido de que a nossa Língua Portuguesa seja sempre bem tratada.

Só existe uma maneira de o Brasil entrar para o primeiro mundo. Pela porta da escola.

Os Estados Unidos são reconhecidos pela competência na tecnologia aeroespacial e pelos seus cérebros da informática. O Japão, por formar gênios da eletrônica. A Alemanha, por nomes célebres na química e na física.

Infelizmente, o Brasil está ficando famoso pelos seus índices de repetência da criança na escola.

Hoje, 95% das crianças brasileiras têm acesso à escola. Ou seja, existe escola para todos, assim como existe o desejo de todos pela escola. O problema não é mais a quantidade, e sim a qualidade. De cada 1.000 crianças que entram na escola, apenas 45 concluem o primeiro grau sem nenhuma repetência.

Dessas 1.000, 400 levam bomba já no primeiro ano. E apenas 330 chegam ao fim do primeiro grau, num tempo médio de 12 anos, quando deveriam terminar em apenas 8. Se considerarmos os anos perdidos por aqueles que ficam pelo caminho, e os anos a mais gastos por aqueles que conseguem concluir, o Brasil investe, em média, 24 anos de educação para cada formando do primeiro grau. Ou seja, cada aluno formado custa 3.

Em resumo, o que acontece hoje é que a escola não ensina, a criança não aprende, e o Brasil não se desenvolve. Os investimentos que antes eram rentáveis com a utilização de mão-de-obra barata, hoje exigem quadros e trabalhadores qualificados. Aqueles trabalhadores que aprenderam matemática, que sabem ler e escrever corretamente, que têm noções de ciências, que são capazes de gerenciar a própria tarefa.

Enfim, aqueles trabalhadores que passaram por uma boa escola. Como as escolas da Coréia do Sul, de Taiwan ou Hong Kong, por exemplo. Países que, há 30 anos, tinham indicadores econômicos e sociais piores que os do Brasil.

E que reverteram este quadro, graças à universalização de um ensino fundamental de qualidade.

Só a escola corrige o Brasil é a segunda parte do texto enviado pelos alunos das oitavas séries A/C, da EE Pedro José Neto. Estou gostando da participação de vocês, meus queridos jovens.

Recebi, há alguns dias, mais uma obra maravilhosa da Editora Ática.

A propósito, vocês que estão de férias não podem deixar de ler esse livro. É bom para os enamorados.

Vocês já se apaixonaram alguma vez???

Está é uma grande oportunidade para começar. Leiam e depois mandem seus comentários celp@terra.com.br

A linguagem do amor

Autor Kate Emburg

Tradução Marta Svartman

O amor vence todas as barreiras?

Leanna é a típica jovem norte-americana: adora shoppings e cinemas, mas se esquece de suas raízes filipinas. Ao conhecer Miguel, percebe que precisa recuperar suas origens, urgentemente.

Os livros da série Primeiro amor, abordam a descoberta da paixão pelos jovens, em textos leves e emocionantes. Em seus vários volumes, como Só podia ser você, O segredo de Malory e Ensaio de um beijo, adolescentes percebem que, de repente, no colégio, em uma peça de teatro ou mesmo pela internet, é possível se apaixonar por alguém. A partir daí, a vida ganha um gostinho especial.

Isto não poderia ser diferente no mais recente título da série, A linguagem do amor. Nele, uma garota, Leanna, apaixona-se pela primeira vez e quer saber mais sobre suas origens. Melhor ainda: percebe que o amor é capaz de vencer barreiras e preconceitos.

A jovem Leanna é descendente de filipinos por parte de pai, mas vive desde pequena com a mãe norte-americana. E não gosta muito dos costumes diferentes que seu pai insiste em lhe apresentar. Na verdade, ela adora se enfurnar nos shoppings, comprar roupas da moda e comer um bom hambúrguer com batatas fritas. Gosta de tudo, menos de se interessar por suas veias filipinas.

Certo dia, Leanna conhece Miguel, um gato de tirar o fôlego e totalmente ligado ao mundo que ela insiste em desprezar. O rapaz faz questão de manter as tradições de seu povo e não suporta a futilidade dos jovens norte-americanos. Ele espera encontrar uma garota sincera, que respeite suas origens. Para Miguel, Leanna é essa garota. Mas ele não conhece a verdadeira personalidade da namorada…o que ele vai pensar ao descobrir que Leanna não é uma filipina tradicional?

A partir daí, os problemas começam a surgir na vida do casal, mas tudo termina em final feliz.

"Mostra que é forte aquele que sabe dialogar, ao invés de partir para a violência. Plante a Paz."

Manifestem-se, mandem e-mail celp@terra.com.br

Até à próxima semana.

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