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No Dia Nacional do Idoso, Associação dos médicos fisiatras ressalta o direito de idosos terem autonomia e qualidade de vida

Esta quarta-feira, 1º de outubro, é o Dia Nacional do Idoso e o Dia Internacional da Terceira Idade, data que convida a sociedade a refletir sobre a promoção da saúde e bem-estar deles, sobretudo diante do acelerado de envelhecimento populacional. São mais de 32 milhões de idosos, o que corresponde a 15,8% da população brasileira. O número de idosos mais do que dobrou em apenas duas décadas. Em 2000, eram 14 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representava 8% dos brasileiros.

O médico fisiatra Celso Vilella Matos, presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR), reforça a necessidade de estratégias de saúde que não se limitem ao tratamento de doenças, mas que também priorizem a preservação da funcionalidade, da independência e do bem-estar do idoso. “Os idosos precisam e têm o direito à autonomia. Manter sua capacidade de realizar atividades diárias lhes garante qualidade de vida, reduz internações e evita sobrecarga das famílias e do sistema de saúde. Envelhecer com saúde é, sobretudo, envelhecer com dignidade e participação ativa na sociedade”, afirma Dr. Celso. 

Os médicos fisiatras têm importante atuação para este objetivo. O fisiatra é o especialista responsável por avaliar, diagnosticar e conduzir processos de reabilitação física, sempre com o objetivo de manter ou recuperar a autonomia do idoso em atividades do dia a dia, como caminhar, levantar-se, subir escadas, cuidar da higiene pessoal e participar de forma ativa na vida social.

“Desde a primeira consulta, realizamos uma avaliação detalhada da saúde do idoso. Essa etapa inclui uma anamnese completa, com levantamento de histórico clínico, uso de medicamentos, presença de dor, quedas anteriores e hábitos de vida, além da análise física de força muscular, amplitude de movimento, mobilidade, postura e equilíbrio. São utilizados testes funcionais e, quando necessário, exames de imagem e avaliações complementares”, explica o presidente da ABMFR.

A partir desse diagnóstico, o médico fisiatra traça um plano individualizado de reabilitação, com metas e etapas definidas, que pode envolver exercícios terapêuticos, fisioterapia, terapia ocupacional, manejo da dor com técnicas como infiltrações ou uso de toxina botulínica, além de adaptações posturais, órteses, próteses e dispositivos auxiliares de marcha.

No Dia Nacional do Idoso, Dr. Celso faz questão de lembrar: “Envelhecer não significa perder qualidade de vida. Com avaliação precoce, acompanhamento contínuo e uso de tecnologias adequadas, os idosos têm plenas condições de viverem com dignidade, mobilidade e independência.”

(Marcelo Gomes – Assessoria de Imprensa – ABMFR)

Médico fisiatra Celso Vilella Matos, presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (Crédito da foto: ABMFR)

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