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Campanha Outubro Verde da SPSP visa combater a sífilis congênita no Brasil

A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) criou a campanha “Outubro Verde – Mês do Combate à Sífilis Congênita”, promovida pelo Grupo de Trabalho (GT) de Prevenção e Tratamento da Sífilis Congênita, com o objetivo de chamar a atenção da população e dos profissionais de saúde para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da sífilis na gestante. A doença representa um enorme desafio aos pediatras, devido ao aumento progressivo das taxas de transmissão vertical (da mãe para o bebê).

Segundo Lilian dos Santos R. Sadeck, coordenadora do GT de Prevenção e Tratamento da Sífilis Congênita da SPSP e da campanha, apesar dos vários esforços conjuntos de obstetras, pediatras e equipe de enfermagem, que atuam na atenção primária, secundária e terciária da doença, ela ainda é muito prevalente em nosso meio, daí a importância do Outubro Verde, uma vez que o diagnóstico e o tratamento da mãe são essenciais para evitar as sequelas da doença, como aborto e nascimento prematuro dos bebês. “O prognóstico da sífilis congênita está ligado à gravidade da infecção intrauterina e à época em que o tratamento foi instituído”, explica a neonatologista. 

Claudio Barsanti, coordenador das Campanhas da SPSP, diz que o intuito do Outubro Verde é chamar a atenção de todos para a importância do acompanhamento adequado do pré-natal da gestante e, assim, realizar o diagnóstico e o tratamento da sífilis o mais cedo possível. “Ao se prevenir a transmissão da doença ao bebê, graves complicações que a criança poderá apresentar serão evitadas, bem como o risco de óbito”, esclarece, afirmando que é necessário que médicos e profissionais da saúde atentem para o problema, assim como a população, especialmente as gestantes, saiba sobre a importância da realização do pré-natal, dos exames sorológicos para sífilis e da necessidade de tratá-la, caso a doença seja diagnosticada.

“Vale lembrar que cerca de 50% dos bebês nascem assintomáticos e, se não for feito o diagnóstico logo após o nascimento, a criança poderá evoluir com complicações, inclusive de ordem neurológica e também lesões auditivas e/ou nos ossos, irreversíveis”, alerta Lilian, salientando que, em contrapartida, se esse recém-nascido fizer o tratamento adequado logo após o nascimento, durante dez dias, é possível combater a doença e evitar suas sequelas. De acordo com Barsanti, com estratégias de prevenção bem definidas e disponibilidade de tratamento é possível reverter o problema. “Se houver adequados acompanhamento pré-natal, diagnóstico e tratamento, a transmissão da doença ao bebê será evitada, bem como as complicações que a criança poderá apresentar posteriormente”, finaliza o pediatra.

(Flávia Lo Bello – Vérité Comunicação – Assessoria de Imprensa SPSP) 

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