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Preço do pedágio reduz movimento

O preço do pedágio está até 12% mais caro em 45 praças de todo o estado de São Paulo, desde o último dia 1º.

Com o quinto reajuste das tarifas desde que o governo estadual iniciou o programa de concessão, em março de 1998, uma viagem de Araraquara para São Paulo, ida e volta, em veículo de passeio, passou a custar R$ 33,40.

Das 78 praças das rodovias privatizadas, o governo segurou o aumento em 33 – 30 porque são pistas simples, em dois pedágios das marginais da Castello Branco e em um na Imigrantes. O governo alega ter tomado a decisão de excluir as pistas simples do reajuste porque essas rodovias funcionam como avenidas para as populações em seu entorno.

Na média, o reajuste autorizado pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) foi de 8,88%.

Washington Luiz

O maior valor de pedágio no Estado de São Paulo passou a ser de R$ 6,60. O valor é cobrado nos postos mais próximos à cidade de São Paulo, como nas praças Campo Limpo e Itupeva Norte.

O segundo pedágio mais caro do Estado é na Rodovia Washington Luiz, no km 189, no sentido Rio Claro – São Carlos. A tarifa desse pedágio, que era R$ 5,80, passou para R$ 6,20.

Estrago

Grande parte dos caminhoneiros e motoristas de veículos de passeio que utilizavam as rodovias concedidas à iniciativa privada tem buscado formas de reduzir os custos das viagens.

Por conta da fuga para outras rodovias administradas pelo Estado e que não têm pedágios, o desgaste do asfalto das estradas públicas nunca foi tão grande.

Os números explicam o que leva os motoristas a trafegarem por estradas estreitas e em mau estado de conservação: elas têm 1 pedágio para cada 1.342 km enquanto as privatizadas têm 1 pedágio para cada 44 km.

Entre as consequências, estão a queda de 20% no movimento nas privatizadas e o aumento em até 140% em estradas públicas.

Como a maioria das rodovias secundárias foi construída na década de 1970, quando as estradas eram projetadas para caminhões de até 24 toneladas – hoje a legislação permite carga de até 45 toneladas – os danos causados aos pavimentos são maiores do que aos ocasionados às rodovias concedidas, que já estão preparadas para os 45 mil kg. (EAS)

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