Chega-se bem cedo para garantir a vistoria que começa às 9h30 e termina às 11h30. Pouco importa se ficar algum contribuinte para o dia seguinte.
O trabalhador José Carlos da Costa teve que deixar o trampo para cumprir a determinação do Detran. Como na primeira vez foi detectado problema com a buzina, o contribuinte retornou para a dolorida vistoria. Os outros contribuintes também tiveram que aceitar a truculência do serviço público, isto é, local com sol e ou chuva, sem infra-estrutura nenhuma. “Um desrespeito abominável ao contribuinte que paga IPVA, um monte de taxas e fica sujeito ao prazo estipulado, nem sempre atendendo ao seu interesse. Esse problema não poderia ficar assim, pelo menos os vereadores deveriam tomar alguma providência. Afinal, o dinheiro do IPVA fica na cidade”, disse um dos proprietários pacientemente esperando a vistoria.
Problema
Diante dos fatos documentados e depoimentos coerentes, o Delegado Ravena teria que se manifestar. A reportagem do J.A. o procurou na sede da Av. Portugal e foi cientificada pela sua secretária que deveria solicitar a entrevista, por escrito, junto ao departamento competente. E foi categórica: “demora uns dois dias”. Não tivemos tempo para atender as exigências do delegado que, há muitos anos, está neste setor cansativo e estressante.
A matéria faz questão de denominar os proprietários como contribuintes, pois, é isso que todos somos ao pagar impostos e taxas que asseguram o salário dos servidores públicos. Está faltando essa mentalidade no ato de vistoria e inadiável participação do município que abocanha 50% da arrecadação do IPVA. (Geraldo Polezze)