Vigilância em Saúde convoca criadores de abelhas sem ferrão para cadastramento

O cadastro serve para avisar os meliponicultores sobre aplicação de inseticidas de combate à dengue, ação visa proteger esses animais que são importantes polinizadores

A Coordenadoria Executiva de Vigilância em Saúde convoca os Meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão) do município de Araraquara, a fazer o cadastramento no site da Prefeitura de Araraquara (https://sistema.araraquara.sp.gov.br/portal2/saude/meliponicultura/index.php).

O cadastro serve para avisar os meliponicultores sobre aplicação de inseticidas de combate à dengue, ação visa proteger esses animais que são importantes polinizadores e essenciais para manutenção do equilíbrio ambiental.

O coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde de Araraquara, Rodrigo Contrera Ramos, explica que o setor também realiza o monitoramento, por meio de georreferenciamento, das colmeias de abelhas nativas sem ferrão do município, instaladas nas árvores do perímetro urbano.

“A intenção é proteger essa fauna durante as ações de nebulização e fumacê”. Ele salienta que a meliponicultura urbana tem avançado e aumentado o número de criadores formais e informais. “Nós pedimos que as pessoas façam esse cadastro. Elas serão informadas um dia antes da aplicação do inseticida, tanto pelo fumacê como pela nebulização”.

Rodrigo reforça que existem uma série de cuidados necessários para garantir que esses insetos não sejam prejudicados durante a aplicação do inseticida. “As pessoas devem tampar as caixas um dia antes, verificar se essas abelhas estão com alimento, se não tiver, fazer uma alimentação artificial e cobrir as caixas com uma lona ou um plástico durante o período da aplicação e deverá destampar a caixa das abelhas somente no dia posterior a aplicação”.

Ele aproveitou para convocar os Meliponicultores a colaborar no combate à dengue, afinal uma epidemia de dengue faz com que haja um aumento na aplicação do inseticida. “Nós pedimos que essas pessoas que criam abelha formal ou informalmente, que elas nos ajudem no combate à dengue, que elas sejam agentes de endemias nos seus bairros, pedindo que os seus colegas, vizinhos e familiares, colaborem e evitem os criadouros dentro das residências e também o descarte irregular de lixo doméstico, que tem provocado grandes problemas na questão da infestação do mosquito aedes aegypti”, concluiu.

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