Vereador Lineu Carlos de Assis na Sessão da Câmara

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Texto: Lineu Carlos de Assis

Na última semana um fato alarmante foi divulgado em um canal de notícias nas redes sociais. Rosangela Aparecida Maria da Silva é uma senhora cadeirante, que teve as duas pernas amputadas, e que devido a problemas renais, faz hemodiálise.

A Sra. Rosangela está inserida no quadro daquelas mulheres que necessitam de cuidado especial da saúde pública como tantas outras mulheres de Araraquara e do nosso Brasil.

Dependente do transporte público de saúde para se deslocar em consultas e tratamentos médicos, foi agendada a sua viagem para tratamento em São Paulo. A van passaria para buscá-la 1h30 da manhã, na madrugada do dia 28 para 29 de julho, nas proximidades do Cemitério dos Britos, que fica perto de sua residência, conforme agendado pelo setor responsável da Secretaria da Saúde.

Pasmem caros colegas, que esta senhora e aparentemente outras duas pessoas, foram deixadas para trás e quando o motorista, que estava passando pela cidade de São Carlos, foi comunicado por uma funcionária pública da Secretaria da Saúde, teve que retornar e buscar a Sra. Rosangela, que seguiu viagem somente às 3h da manhã.

Quem de fato cometeu o erro de não comunicar o transporte da prefeitura?

Por que o motorista não foi comunicado que tinha que passar pelo local determinado para buscar esta senhora?

Quais são os pontos de recolhimento destas pessoas? Por que não buscam todas essas pessoas com dificuldade de locomoção em suas residências?

O que esta acontecendo na Secretaria da Saúde?

Este fato aconteceu na semana passada e lamentavelmente tenho que questionar se os atos pessoais estão sendo politizados? Será que a politização não está impactando na população menos favorecida?

Quero muito buscar estas respostas a quem é de competência, pois quantas “Rosangelas Aparecida Maria da Silva”, que tem essa grande evolução espiritual de enfrentar essa falta de respeito e consideração, terão que passar por esse tipo de situação?

Sr. Presidente, casos assim não podem passar em branco, ainda mais com todos os recursos que a Secretaria da Saúde possui. Será que está faltando funcionários para cuidar disso ou alguém esta sobrecarregado?

Estamos aguardando esclarecimentos, que se tornam obrigatórios por parte dos setores competentes.

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