REAJUSTE AOS SERVIDORES
A Prefeitura ofereceu um reajuste de dissídio coletivo de 5% aos Servidores Municipais de Araraquara, alegando que o percentual oferecido é “um esforço imenso diante da situação financeira da prefeitura”.
O discurso é de “dificuldades financeiras”, mas vamos às disparidades:
- No fim de março, foi feito um pregão para a contratação de empresa especializada para futura e eventual locação de equipamentos de áudio e som, tendas, estruturas de palcos e mobiliário para produção de cerimoniais e eventos públicos promovidos ou apoiados pela administração municipal por um período de 12 (doze) meses. O valor total estimado do certame foi de R$ 107.368.789,90.
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A obra para construção da nova sede do 3º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros custaria R$ 2.583.111,85 e, após dois aditivos, um de R$ 668.781,77 e um de R$ 531.747,50, o total já está em R$ 3.783.641,12.
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Nos últimos meses foram feitos três pregões, dois deles para registro de preços, para a aquisição de eletrônicos, como smart tvs, notebooks, microcomputadores e tablets. Os valores estimados somam R$ 17.259.815,20.
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A Prefeitura tem 145 Cargos Comissionados, que custam R$ 1.193.284,52/mês.
O que é prioridade em nossa cidade?
Cidades próximas estão aprovando reajustes aos servidores entre 10 e 20%; mas, em Araraquara, ofereceram 5% (junto com aumento de IPTU, aumento de água e taxa nos cemitérios).
O custo de vida aumentou significativamente nos últimos anos, período em que os servidores permaneceram com os salários congelados. Então o que está sendo reivindicado não é um aumento salarial, mas sim reposição inflacionária das perdas salariais. É preciso valorizar quem merece.
No passado, nós fomos avisados que iriam tentar transformar a nossa cidade em algo diferente daquilo que realmente o nosso povo merece.
É o que tínhamos.
CRISE EM ARARAQUARA
Tenho sido cobrado pela população de Araraquara.
Nossa cidade atravessa uma crise na infraestrutura e zeladoria, matagal, ruas esburacadas e patrimônios públicos caindo aos pedaços, tal como a Secretaria da Cultura, ex-sede social do Clube Araraquarense.
Crise na Saúde, dengue e na Santa Casa.
Crise na Educação com as escolas municipais abandonadas e com salas de aula chovendo dentro e tetos caindo.
Crise na segurança, aumentando os roubos nos estabelecimentos comerciais e de patrimônios públicos, tais como a fiação do Parque do Basalto e até o busto de Vitor Lacorte, para citar os mais recentes.
Crise na Promoção Social com o aumento de pessoas vulneráveis, a pobreza morando nas ruas da nossa cidade.
Crise com árvores caídas nos canteiros das vias públicas, que visivelmente estão condenadas aos olhos da população, mas não aos olhos dos gestores do município.
Crise no transporte público com uma qualidade muito abaixo do valor que é pago pelo usuário. Vejam em outras cidades a qualidade do transporte coletivo, tais como Ribeirão Preto, Botucatu, Rio Preto e outras.
Crise na ausência de empregos. Não temos programas de incentivo que estimulem a vinda de novas empresa para a nossa cidade.
Crise no funcionalismo público que não está sendo valorizado como deveria.
Tudo prometido em campanha… proporcionar segurança, conforto para a nossa população; mas na prática, nada.
A atual gestão não está tratando a nossa população com respeito e com a dignidade que merece.
Gostaria de pedir um favor para a população de Araraquara, cuidado!
Cuidado, pois a nossa cidade perdeu a continuidade do crescimento, paramos de deslanchar com notícias boas para se transformar em notícias ruins na mídia nacional.
Quem fazia greve e dizia que a cidade estava retrocedendo; hoje, com sua péssima gestão, é na verdade quem ocasiona o retrocesso colocando a nossa cidade a esmo. Tudo isso se reflete no cenário nacional, conforme aponta a Revista Exame por intermédio da pesquisa séria da Urban Sistem, que coloca a nossa cidade bem distante da classificação para que haja investimentos.
TEMOS QUE COBRAR DO EXECUTIVO A DEVOLUÇÃO DAQUILO QUE ARARAQUARA SEMPRE TEVE DE MELHOR. HOJE, LAMENTAVELMENTE, ESSES VALORES FORAM RETIRADOS DA NOSSA GENTE, GRAÇAS ÀS PÉSSIMAS GESTÕES DOS ÚLTIMOS ANOS.
