N/A

Usina Maringá lança novo produto

Texto: Geraldo Polezze

Foto: Rita de Cássia

Os fornecedores de matéria-prima, que adotaram o sistema de cana-agregada, e os que aderirem a partir de agora à modalidade auspiciosa, ganham crédito para insumos que poderá ser pago em 12 meses a juro de 8,75% a.a.

Os plantadores de cana da região central, parceiros da Usina Maringá, foram convidados para a palestra do Eng. Fábio Pacheco subordinada ao I Encontro Técnico da Usina Maringá e Fornecedores especialmente sobre “Manejo de Produção na Cultura de Cana”.

A palestra inaugurou a medida adotada pela associação que passa a priorizar encontros com técnicos das usinas da região que terão muito o que falar sobre os problemas conhecidos, que exigem a adoção de alternativa correta para solução e seja capaz de preservar a produtividade.

Logo após a preleção do Engenheiro Agrônomo Olavo Cavalcanti Pereira De Cordis, o presidente Dr. José Carlos Teixeira prestou uma série de informações à categoria.

Salientou que espera o surgimento de novas modalidades para o pagamento da cana para o produtor. “Ocorre que o sistema consecana está defasado. O fornecedor da Maringá, que aceitou o sistema de cana-agregada, recebe o pagamento em produto: vende a sua cana e recebe em açúcar que pode escolher o melhor momento de negociá-la. Quando março chegar, antes da outra safra, o açúcar estará por volta de 40 reais a saca. Se multiplicar por 1.5 dará 60 reais a tonelada de cana. Acredito que as outras usinas, para não ficar ociosas, vão comprar cana no mercado spot, a preço acima do consecana. Isso será ótimo para o produtor”.

O presidente Teixeira diz que o pessoal do nordeste não consegue vender acima do preço do consecana e está quebrando. “Ocorre que o preço da tonelada de cana não cobre o custo da produção. Claro que assim não dá”, afirma.

O Dr. Teixeira comunicou que a Federação dos Plantadores de Cana, da qual a associação araraquarense é filiada, marcou audiência com o Ministro Roberto Rodrigues para defender que o governo regulamente, com a devida urgência, o preço da tonelada de cana no sentido de que os produtores recebam, no mínimo, o valor do custo de produção. “O sistema atual é maravilhoso para os usineiros, mas, pelo consecana o produtor paga pára produzir. Isso não é justo”, declara o líder regional.

Os fornecedores da Maringá, que adotaram o sistema da cana-agregada que tem o açúcar como valor de referência, estão no caminho certo que leva ao merecido lucro.

Eng. Agrônomo Fábio Pacheco

Para o conferencista convidado pela Associação de Cana, “o fornecedor que estiver antenado com o desenvolvimento tecnológico do setor, preocupado com as demandas tecnológicas que tem em sua propriedade e, principalmente buscar o intercâmbio com as unidades produtoras que já têm a bagagem maior na produção de cana, certamente o nosso parceiro conseguirá atingir o tripé enunciado”.

Para o Dr. Fábio Pacheco é plenamente possível diminuir custos e aumentar a produtividade.

A Maringá, neste momento, disponibiliza insumos a preço competitivo para criar uma condição de maior sustentabilidade para o produtor. Com apoio logístico eficaz ao parceiro que migrou para o sistema de cana-agregada.

Eng. Agrônomo Luiz Henrique Scabello

O gerente administrativo afirma que a Usina Maringá abre linha de crédito ao produtor, aceitando como garantia a saca de açúcar. Por isso, se pratica juro baixíssimo. Luiz Henrique destaca que o fornecimento de insumos ao parceiro é salutar e não compromete o seu limite de crédito junto às agências bancárias.

Uma boa notícia: os fornecedores que quiserem adotar o sistema da cana-agregada podem procurar a Usina Maringá e adquirir os produtos para a cultura da cana e pagar em até 12 meses. “Um voto de confiança e o pagamento quando da próxima safra, sem apertos desnecessários”, assevera o gerente Scabello que sublinha ter o maior respeito à Associação de Cana enquanto entidade representativa dos fornecedores que devem consultá-la sempre, pois, ela está na vanguarda das melhores conversações no segmento.

Luiz Henrique concluiu anunciando que o Dr. José Carlos Teixeira foi homenageado e muito aplaudido na Fenasucro, a maior feira do setor sucroalcooleiro, após manifestação elogiosa do presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil. “O brilho da inteligência e a força do trabalho do presidente Teixeira, o seu arrojo, a batalha e a parceria com a Usina Maringá receberam do presidente Antonio Celso Cavalcanti palavras de carinho e a certeza de que todos os fornecedores sonham com um sistema semelhante para garantir a lucratividade”.

Eng. Agrônomo Olavo Cavalcanti Pereira De Cordis não tem dúvida de que o sistema da cana-agregada é melhor “porque fizemos a experiência no ano passado e deu uma rentabilidade 60% a mais do que seria possível noutro sistema”.

Para o Eng. Olavo, que há quatro meses assumiu a chefia do departamento técnico da Associação dos Plantadores de Cana de Araraquara, o cana-agregada motivou outras usinas a gerar benefícios para que o fornecedor seja melhor remunerado.

“Acreditamos nessa parceria que não tem volta, ano a ano vamos melhorá-la e, com certeza, outras usinas vão aderir em termos até de Brasil”, projeta em cima de dados objetivos.

Maria do Carmo Neves do Amaral, é produtora de cana em Araraquara.

“A cana-agregada foi uma opção sugerida por meu filho. O Olavo (da Associação de Cana) fez o levantamento que se mostrou positivo.

Hamilton Torrezan é fornecedor de cana de açúcar de Ribeirão Bonito.

“O sistema de cana-agregada para mim foi ótimo. No ano passado fiz a experiência que ultrapassou as expectativas. Fiz tudo de novo”.

Compartilhe :

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Show nesta sexta-feira no Sesc Araraquara

Oficina “Dobrando e encantando”, neste sábado no Sesc Araraquara

Espetáculo de teatro infantil neste sábado no Sesc Araraquara

Conhecendo uma aula de Movimento Consciente, neste domingo no Sesc Araraquara

Xadrez para todas as pessoas neste domingo no Sesc Araraquara

CATEGORIAS