A diretoria da Sociedade Beneficente “União Operária” veiculou pela imprensa que a Benemed havia decidido romper o contrato para prestação de serviços. O J.A. considerou a iniciativa negativa à imagem da entidade e fez uma entrevista com o presidente Amalfi que, durante o encontro em seu escritório de advocacia, mostrou uma resposta laudatória que seria encaminhada ao Jornal de Araraquara como “direito de resposta”. Mas, segundo aquele presidente, teria que ser aprovada pelos demais diretores. Provavelmente não tenha sido porque a tal resposta não chegou. Os demais diretores devem ter percebido que efetivamente foi um “tiro no pé”.
Dess’arte, o aludido plano de saúde da União Operária continua só com a Santa Casa cuja imagem também sofreu desgaste nos últimos acontecimentos administrativos incluindo a intervenção – infeliz e lamentável – da prefeitura.
Benemed ou
Santa Casa?
Hoje, com a postura adotada pela entidade, o cliente do Plano de Saúde União fica obrigado a pensar: para ficar só com a Santa Casa (como se tem notícia), não seria melhor adquirir o plano de saúde do próprio hospital? Por outro lado, os clientes satisfeitos com a Beneficência Portuguesa poderão migrar para o Benemed.
Ainda hoje deve merecer atenção o marketing adotado pela União Operária (quando do contrato encerrado com a Benemed), de discutível eficácia, a fim de buscar um caminho mais firme, mais consistente. O que estaria faltando à diretoria da União? Capacidade, claro que não. Talvez mais tempo para buscar a solução devida para honrar a história da entidade que é amada pela população. Um comando profissional talvez fosse indicado nesta hora de tantas indecisões. (Geraldo Polezze)