União Operária, Cedeface

O que está ocorrendo? Para o advogado Fábio Santiago isso é natural, decorre de investimento do prefeito Edinho Silva na medicina preventiva. A desospitalização seria mera consequência.

Há algum tempo (embora com discutível marketing), a diretoria da União Operária resolveu deixar a Beneficência, anunciando via imprensa parceria com a Santa Casa de Misericórdia. Fábio Santiago disse que já conversou com o Dr. Oscar Sbaglia (diretor da União) e ainda não obteve resposta. “É necessário que a União pague o valor real do procedimento médico-hospitalar. Não podemos aceitar a prática de um preço aviltante, muito abaixo do nosso porque eles não têm despesa fixa, como plantão à distância das especialidades médicas. Cada uma custa R$ 400,00 por dia. A concorrência de mercado começa pelo custo justo do plano”.

Saída do grupo

Cedeface anuncia que vai trabalhar na Santa Casa. O presidente da Beneficência estranha “porque aqui eles tinham até sala exclusiva no Centro Cirúrgico. A decisão deve ter partido do Conselho de Saúde que pretende viabilizar a Santa Casa. Possibilidade que se fortalece com a presença da Uniara e de todos os pacientes do SUS”, assevera Fábio Donato Santiago.

IAMSPE

Para o presidente Santiago é certo que os servidores terão problema porque a entidade paga somente R$ 18 por uma consulta. Os demais procedimentos também são pagos a menor.

Com isso, a gestora do convênio (Santa Casa de Misericórdia) poderá enfrentar problemas sérios.

Enquanto isso, o provedor Walter Cury está otimista e acha que o IAMSPE, Cedeface, União Operária e verba do município correspondente ao serviço de maternidade (a verba era da Gota de Leite, fechada pelo prefeito Edinho), além de toda a assistência aos pacientes SUS, “a Santa Casa vai conseguir a estabilização mensal de seu fluxo de caixa. Sem esquecer de alguns convênios que estão sendo procurados pelos deputados Dimas Ramalho e Roberto Massafera”.

Nova fase

“O que a cidade precisa saber é que o Ministério da Saúde implantou um programa que visa a desospitalização, ao cumprir meta da OMS – Organização Mundial de Saúde. O paciente para ser curado não precisa ser internado. Essa é uma política sadia, adequada. Nessa ótica, o prefeito Edinho faz um belo Pronto Socorro, significando novo filtro de internação. Remédio administrado é comprado na Farmácia Popular, a preço baixo. Tudo é concentrado na Santa Casa gerando uma situação interessante, numa máquina enxuta. A Beneficência tem seu nicho de mercado e portanto estamos apoiando essas mudanças da secretária Eliana e prefeito Edinho. Não poderíamos ficar na contramão da história. Essa é uma tendência nacional e temos conhecimento disso tudo porque integramos a Federação e Sindicato do segmento. Mas, ao contrário do que alguns podem pensar, essa esteira é excelente para o nosso Plano de Saúde”, diz o presidente da Beneficência.

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