Há quem defenda, com dados técnicos, que uma explosão em série dos carros de combustíveis que passam pelo centro de Araraquara atingiria casas e consequentemente moradores de até 15 quarteirões. Como já batemos na madeira, importa sublinhar que a situação está presente há muitos anos, a partir das paralelas da saudosa EFA (com baldeação da Cia. Paulista), e, felizmente não tivemos acidente naquela proporção. Agora, o mais importante: o prefeito Edinho Silva consegue junto ao companheiro-presidente Lula a certeza econômico-político-administrativa de que os trilhos vão sair mesmo, vão para Tutóia como o previsto. Está no denominado PAC, aliás, um plano de aceleração que precisa ser muito mais discutido com a permeabilidade do governo, a fim de que nosso país meta o pé no acelerador, de verdade e não somente como mais uma peça de marketing. Ainda na reunião do Sincomércio, quinta-feira (25), num diálogo com Ivo Dall’Acqua Junior e Antonio Deliza Neto durante a apresentação da performance de 50 empresas varejistas (num levantamento piloto, parceria da Unesp, que poderá balizar o futuro varejista da região), defendemos que o plano tem que ser mais audacioso para contemplar os agentes da economia (cansados de pagar tantos tributos), que se multifacetam para, com criatividade e gigantesca fé, permanecer em pé num mercado altamente competitivo.
Retomando a saída dos trilhos, a credibilidade aumenta e já se pode mentalizar Araraquara sem a porteira de aço. Espera-se que o uso do solo nobre seja objeto de discussão, bem antes de o projeto ser licitado, para não acontecer uma disputa sem graça e ofensiva, como a revitalização da Rua Voluntários da Pátria.