Da Redação/opinião
Hoje (12), foi publicada nova pesquisa eleitoral. Não houve grandes alterações das posições dos candidatos. Mas, claro, as redes sociais entram em ebulição.
Também, em breve, teremos outra edição do reality show mais assistido do país. Bom, vocês vão perguntar: o que existe de comum entre os dois fatos?
O exagero. Sim, a torcida desmedida, cega.
Aliás, o fenômeno de comportamento em favor de candidatos em reality show apenas exemplifica o hábito nacional ao exagero, não? A própria polarização política dos dias atuais, talvez, seja um ingrediente a mais. No entanto, por si só, não induz aos exageros, simplesmente, porque o exagero já existia.
Será que não podemos torcer ou apoiar nossos candidatos (políticos ou de entretenimento), mas com ressalvas? Esperar que ganhem, mas cientes de seus defeitos. Que não precisam ser heróis nem representantes divinos. Apenas o melhor – na visão de cada um -, considerando um determinado contexto.
Vocês acham que conseguimos dosar a intensidade de nossa torcida/apoio, evitar discussões inúteis e agressividade? Estamos prestes a um novo período de prova. Será uma oportunidade para tentar uma conduta equilibrada. Conseguiremos?