N/A

À TIA DALÁ :

Reginaldo Galli (*)

PELAS CANTIGAS DE NINAR

NO COLINHO QUENTE…

mas também

PELOS PITOS, PUXÕES DE ORELHA,

ESCALDA-PÉS,

CHAZINHOS DE LOSNA E DE HORTELÃ,

PHYMATOSAN…

mundinho tão miudinho, mas também

PELAS PIPOCAS, PÉS-DE-MOLEQUE,

BROAS, PAMONHAS, CURAU,

COM GELÉIA DE SAGU

MORANGUINHOS DO QUINTAL…

e também

JOGUINHO DE DOMINÓ,

BOLA DE MEIA ( IODO QUEIMANDO O DEDÃO !),

AULINHAS PRA TIRAR CEM,

PRA MATINÊ DO ZORRO, DÉISTÃO…

mundinho ainda mundinho, mas também

PELOS CONSELHOS, PREOCUPAÇÕES,

INCENTIVOS, DECEPÇÕES,

NAS LONJURAS, ORAÇÕES…

( TRISTEZAS, NEM SEMPRE A DOIS ! )

Cadê o mundinho que estava aqui? Levou-o uma fada má?

Por ter sido só ternura, ganhou vida eterna, Dalá!

Como tanto lhe aprazia, chegue perto do portão:

Verá que este seu menino, descalço, pele suada,

Ainda pula amarelinha na calçada,

Tendo o barro dos sonhos em suas mãos…

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