Daniel Muniz (*)
Desenvolver a inteligência intelectual ainda é pouco. É preciso desenvolver a inteligência evolutiva. Há muitos intelectuais respeitáveis que não têm vivências multidimensionais. Segundo o prof Waldo Vieira, no livro “Manual da Programação Existencial”, a maior consciência humana ainda não é uma consciência de vida lúcida quanto às várias dimensões.
Para melhorar a si mesmo e exemplificar através dos próprios atos, não basta pensar, é preciso praticar o que se teoriza. É preciso levar em consideração a condição da evolutidade da consciência: o que é o melhor possível, no momento, para o maior número de consciências? De acordo com a professora Marina Thomaz, diretora econômico-financeira do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia – IIPC, em recente entrevista ao jornal “IIPC News”, o ideal é a pessoa desenvolver a intelectualidade, o parapsiquismo e a comunicação. Para ela, a pessoa que funciona como um epicentro erradiador de energias e assistência multidimensional “não cobra das pessoas, esclarece e orienta o auto-enfrentamento muito mais com suas ações e exemplos pessoais do que com suas palavras”.
Aqui podemos citar alguns conceitos-chave em Conscienciologia e Projeciologia: teática (teoria + prática), verbação (verbo + ação), auto-experimentação e verdade relativa de ponta. Todos esses conceitos buscam levar o indivíduo à prática daquilo que se conhece, para que seja repensado e “re-praticado”. A auto-experimentação, ou a capacidade de vivenciar aquilo que se considera o melhor, pelo menos no momento, leva às reciclagens constantes e à melhoria do nível de aplicação prática de teorias e conceitos mais complexos.
Assim, cada consciência acaba identificando seus pontos fortes e fracos, podendo atuar com suas potencialidade para melhorar quanto às suas debilidades. Isso determina o nível de reciclagem pessoal possível e caracteriza a verdade relativa de ponta de cada indivíduo. Por verdade relativa, entende-se aquilo que é o consenso verificado por uma pessoa e mais um grupo de outros experimentadores com as mesmas premissas, técnicas e objetivos básicos, e “de ponta” é a caracterísitca da verdade mutável, variável conforme o nível de entendimento e praticidade daquele grupo naquele momento (que pode melhorar com o tempo e as experiências). Assim, eliminam-se as verdades absolutas.
Por que então dizer inteligência evolutiva? É um conceito necessário para caracterizar aqueles que pretendem melhorar a si mesmos e conseguir meios para auxiliar outros a iniciarem suas próprias reciclagens e replanejamentos de vida, sempre levando em consideração que a evolução da consciência não se restringe à evolução humana ou à evolução das espécies do planeta Terra. O conceito de inteligência evolutiva traz em si os conceitos de múltiplas vidas, de múltiplas dimensões e de vários corpos com os quais a consciência pode se manifestar nas várias dimensões de existência.
(*) É jornalista e coordena o Departamento de Estratégias Promocionais do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia – IIPC. Informaç es: iipc.ara@itelefonica.com.br Home page: www.iipc.org.br