O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou regulares as contas de 2002 do Hotel Morada do Sol Turismo e Eventos S/A, com ressalvas. Entre 1998 e 2001 as contas do Hotel foram julgadas irregulares. Em todos esses anos, o Tribunal questionou o município sobre sua participação na administração de hotel; viu restrições à situação financeira da Morada do Sol S/A; apontou problemas com o recolhimento de INSS; entre outros questionamentos.
O trabalho realizado pela diretoria que assumiu a empresa em 2001, primeiro ano do mandato Edinho Silva, teve como meta acertar as falhas apontadas anualmente pelo TCE, até então. "Nós assumimos em 2001 com a meta de acertar todos esses problemas e estamos conseguindo", afirmou Manoel de Araújo Sobrinho, presidente da diretoria executiva da Morada do Sol S/A.
Na decisão do TCE sobre as contas de 2002 a instituição afirma que "a administração da entidade buscou soluções para a situação financeira desfavorável e resolveu a questão do atraso do recolhimento de encargos".
Com a venda dos imóveis do Hotel Morada do Sol, em 2004, o poder público inicia um processo para solucionar a ressalva que o TCE apontava. e acompanha o entendimento do Tribunal. Os imóveis foram vendidos por R$ 4,8 milhões e os recursos utilizados pela empresa Morada do Sol para a aquisição dos pavilhões de eventos (CEAR – antiga Facira).