O secretário de Desenvolvimento do Município, Sérgio Sgobbi, afirma que a EDP (Eletricidade de Portugal) está disposta a dar seqüência nos projetos envolvendo a construção de usina termoelétrica em Araraquara.
A inviabilidade no quadro regulatório do setor elétrico brasileiro e o custo do gás natural fizeram com que a empresa suspendesse as obras.
“Faltam alguns acertos técnicos, detalhes como saber se a empresa funcionará como geradora de energia ou stand by (fornecedora apenas em casos como no apagão, por exemplo) e alguns parâmetros para que as obras recomecem”, comenta Sgobbi.
O secretário garante que “ao contrário do que se pensa, a EDP não teme o momento político da transição de governo federal”.
Projeto
O investimento previsto pela EDP para Araraquara é de US$ 300 milhões.
A termoelétrica é uma das três que a empresa planeja para o Brasil, porém apenas a da Bahia está em construção.
A EDP quer que o governo garanta a demanda mínima de 2 milhões de m3 de gás/dia à termoelética, que vai produzir 550 megawatts de eletricidade. Embora o Estado de São Paulo não cobre o imposto o Mato Grosso do Sul, estado do projeto usina Campo Grande, aplica alíquota de 12% ,o que acaba encarecendo o custo de geração de energia.