SindHosp alerta serviços de saúde para a Varíola dos Macacos

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Objetivando o controle e identificação da Varíola dos Macacos, já com um caso confirmado na capital paulista e oito suspeitos no país, o SindHosp-Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo está alertando os 51 mil serviços de saúde privados representados para a nova doença.

A entidade está distribuindo orientações por e-mail para hospitais, clínicas e laboratórios privados bem como oferecendo informações em seu site, que reproduzem orientações da nota técnica da Anvisa.

Segundo o médico Francisco Balestrin, as doenças respiratórias comuns no inverno, a Covid e agora a Varíola dos Macacos, podem confundir os profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento. “Precisamos disseminar rapidamente a nota técnica da Anvisa a fim de preparar todo o sistema de saúde para mais essa nova doença”, alerta o presidente. Além disso, torna-se imprescindível a notificação às autoridades sanitárias para o controle epidemiológico do vírus.

Para Balestrin, é importante que os gestores mantenham a equipe informada sobre a doença e sintomas para que adotem medidas protetivas, bem como um plano de contingência contendo ações estratégicas para o enfrentamento de possíveis casos.

O comunicado do SindHosp alerta que todos os profissionais de saúde que atuam em qualquer tipo de serviço e nível assistencial devem estar atentos aos pacientes que apresentam erupção cutânea aguda que progride em estágios sequenciais de máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas que são frequentemente associadas a febre, adenopatia e mialgia.

O presidente da Fehoesp-Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, médico Yussif Ali Mere Jr., alerta que a população deve ficar atenta, informar-se sobre sinais e sintomas e, especialmente, respeitar e seguir as orientações médicas. “Não podemos, mais uma vez, por em xeque as determinações dos especialistas porque ainda vivemos a pandemia do coronavírus e a população tem papel importante no controle dessas doenças, junto com autoridades sanitárias”, ressalta.

SOBRE O MANEJO

O alerta informa que deve ser estabelecido manejo dos casos para evitar a transmissão nosocomial, com fluxo adequado da triagem para as salas de isolamento (em qualquer nível de tenção), evitando contato com outros pacientes em salas de espera ou quartos e com pacientes internados por outros motivos.

Durante a assistência aos pacientes com suspeita ou confirmação da doença, deve-se implementar as precauções padrão, com as precauções para contato, gotículas e aerossóis.

A acomodação dos casos suspeitos ou confirmados deve ser realizada, preferencialmente, em quarto privativo com porta fechada e bem ventilado (ar-condicionado que garanta a exaustão adequada ou janelas abertas). Deve-se reduzir a circulação de pacientes e profissionais ao mínimo possível. Recomenda-se a suspensão de visitas.

A NOTIFICAÇÃO

Os casos suspeitos, incluindo trabalhadores da saúde, devem ser imediatamente notificados ao Ministério da Saúde. E deve-se iniciar imediatamente o rastreamento e a identificação de contatos, a fim de estabelecer medidas necessárias para prevenção da disseminação do vírus.

29 PAÍSES E MAIS DE MIL CASOS CONFIRMADOS

A OMS informa que são mais de mil casos confirmados da Varíola dos Macacos em 29 países concentrando-se na Europa onde a doença não é endêmica. No continente africano, a doença já é endêmica e atinge 1.400 casos. A OMS recomenda aos países a aumentar suas medidas de vigilância sanitária para “identificar todos os casos e os casos de contato para controlar esse surto e prevenir o contágio”. (Texto e Cia Comunicação – Blanche Amancio – www.textocomunicacao.com.br)

 

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