Neste espaço nobre, retomamos o tema para ratificar o quanto é importante "tirar o pé do acelerador" para uma vida mais feliz, mais inteira e sem possibilidade de arrependimento por não ter apreciado o pôr-do-sol, andar descalço, falar com amigos, cumprimentar os que aleatoriamente vai se encontrando numa caminhada ou brincar com os filhos, independentemente da idade. Afinal, todos precisamos conservar a criança interior que significa a paz, lealdade, (por que não?) a incoerência, espontaneidade, graça natural e outras qualidades inerentes ao ser que não faz média com ninguém e nem precisa engolir sapos em nome de algumas convenções sociais. Falar o que se sente, sem a preocupação com os circunstantes, aliás, é uma prerrogativa de quem já passou dos 50. Mas, pensando bem, feliz de quem, com menor idade, puder adotar a transparência e sentir prazer com pouca coisa. Interessando-se pelo que for essencial, sem se submeter ao consumismo.
Simplicidade já, porque o tempo urge e o "leão" ruge com fome de abocanhar o seu dinheiro. Grana do segundo emprego, com a conseqüente subtração de horas de lazer.
Pense nisso, sem precisar de um velório.