José Brenand (*)
Me causa certa alegria, a reportagem estampada no “Jornal de Araraquara”, assinada pelo cidadão Dirceu Cardoso Gonçalves.
Sendo eu, oriundo da Força Publica de SP, e depois da incorporação da Guarda Civil de São Paulo, recebendo então a denominação de Policia Militar do Estado de São Paulo, estado esse que sinto verdadeiro orgulho, quando navego em suas estradas, com exceção de algumas maltratadas, e da mesma maneira, a robustez de um povo, que apesar de sofrido pelo descaminhos de alguns governantes, mas, mesmo assim esse povo é maravilhoso, ordeiro e trabalhador.
Como estava comentando, se os governantes (endossando a publicação), investissem mais em Educação, certamente a geração de empregos e oportunidade de crescimento ficariam por conta do saber. Emprego como no passado, não mais haverá. O pesado fica a cargo de maquinas robotizadas, porém manuseadas pela mão do homem. O que dá maior credibilidade ao escrito do Sr. Dirceu, é a coragem de colocar essas questões num jornal de grande aceitação (J.A.).
Me lembro bem, em minha época de Policial Militar, nos idos de 1962, o policial que ousasse pensar, era tido como terrorista. Eu, apesar de não o sê-lo, era chamado por alguns companheiros como tal. Sem contestar e ameaçado de cadeia. Sinto verdadeira pitada de orgulho, pela coragem do ilustre Senhor Presidente da Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo. Coragem que relembra a minha, e de alguns companheiros de minha época de PM.
Com educação, saúde e emprego, alem de moradia condigna, carros blindados e muralhas de segurança, um dia, perderão a razão de ser, é só aguardar e observar os acontecimentos. A roda do desenvolvimento é eterna”.
(*) É aposentado e inveterado sonhador de um Brasil mais justo e humano para com os filhos da Pátria.