Santa Casa não está só

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Foto do site da CMB

Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) lança nota e movimento, alertando para situação deficitária das entidades. O problema não é apenas de Araraquara.

Nota CMB – Paralisação de atendimentos eletivos nos hospitais filantrópicos

A CMB (Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos), que organiza a campanha “Chega de Silêncio”, para alertar o poder público sobre a alarmante situação financeira dessas instituições, estima que, até o momento, 70% das instituições aderiam ao ato, nesta terça-feira (19 de abril).

A movimentação foi grande nos 17 estados brasileiros nos quais a Confederação possui federações estaduais que mobilizaram os hospitais, promovendo grandes atos públicos e paralisações de atendimentos eletivos (consultas, exames e cirurgias) não urgentes e reagendados para o mais breve possível.

“Em todas essas capitais e também no interior dos estados, instituições filantrópicas promoveram atos para sensibilizar a população, gestores públicos e deputados federais. Foram abraços simbólicos, palestras, panfletagens, entrevistas para a imprensa e, na grande parte, foi possível reprogramar os agendamentos eletivos das 24h do dia de hoje, para datas próximas, demonstrando a importância e volume do atendimento do setor para o SUS”, destaca o presidente da CMB, Mirocles Veras.

Procedimentos e cirurgias de alta complexidade, especialmente na Oncologia, e o atendimento nas emergências foram mantidos.

“Podemos destacar algumas regiões e estados, como o Rio Grande do Sul, onde todos os hospitais de Porto Alegre se reuniram em um grande encontro; o interior do estado de São Paulo, em que há regiões onde 90% do atendimento SUS são realizados por hospitais filantrópicos; Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia e Santa Catarina, com a exposição pública da grave crise que enfrentamos”, elencou.

As Santas Casas e hospitais filantrópicos requerem a alocação de recursos na ordem de R$ 17,2 bilhões, anualmente, em caráter de urgência, como única alternativa de assunção das obrigações trabalhistas decorrentes do projeto de lei 2564/20 – que institui o piso salarial da enfermagem, com impacto estimado em R$ 6,3 bilhões, porém, sem indicação de alternativa de financiamento; assim como para a adequação ao equilíbrio econômico no relacionamento com o SUS.

 

 

 

 

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