As cidades da região central, dentre as quais: Américo Brasiliense, Santa Lúcia, Gavião Peixoto e Boa Esperança do Sul, estão em Araraquara para discutir aspectos relevantes enquanto células federativas.
E quando pessoas portadoras de mandato popular se reúnem não podem deixar de marcar presença e posição sobre a diluição do municipalismo que, em tese, se pretende com a reforma tributária. Nesta mesma página, essencialmente democrática, o deputado Delfim Netto diz que não existe perigo de aumento da carga tributária. Mas, diante da fome federal pode-se esperar, até por necessidade famélica, que os secretários da fazenda sejam pressionados a exigir mais que, como sabemos, sai do bolso do estressado contribuinte: eu e você que estamos cansados de ouvir sobre o valor social do imposto. Isso é verdadeiro mas até remédio em dose maior pode matar, não é mesmo?
É bom que os líderes municipais consigam se unir para brigar por mais espaço porque, nesse ritmo, daqui a pouco não haverá cidadão predisposto a aceitar candidatura a chefe do Executivo. Presentemente, tudo é balizado: mínimo de 12% para saúde, 25% para educação, 54% para folha de pagamento, e sobra o que mesmo?
Está na hora de o prefeito gritar que é honesto e inteligente e não pode ficar preso às amarras como se fossem sacanas. Os deputados federais têm competência para mudar essa insólita situação.
Essa proposta de mudança é justa e democrática para agentes leais ao mandato popular e, para eventuais criminosos, os artigos contextualizados pelo Código Penal. Mas, deputado Dimas Ramalho: todos são honestos até prova em contrário e, por isso, é lícito aguardar seu trabalho nesse fulcro. E de seus pares, também.