Da Redação/opinião
Paxlovid, Molnupiravir e Remdesivir… nomes estranhos, não? Sabe o que são? Remédios comprovadamente eficazes no tratamento contra covid. São tidos como “remédios de ponta”. Em uso em vários países. Mas não no Brasil.
Uma matéria na Folha de São Paulo chamou atenção na semana: ouvido, o infectologista Esper Kallás defendeu urgência na adoção de remédios em uso em outros países. Por que a urgência? Para salvar vidas.
Se o Brasil anda bem na vacinação (inegável), o mesmo não se pode dizer de tratamentos efetivos contra covid. Os remédios – alguns com uso deferido na própria ANVISA (ou com pedido apresentado) – podem salvar vidas, mas – velho problema – custam “caro”.
Ocorre que o “caro” é obviamente relativo: quanto vale diminuir riscos de morte? Quanto vale uma vida? Outro ponto: acertada negociação e compra para um país do tamanho do Brasil, fácil diminuir preços. Faz parte do jogo: tem que negociar. Até porque o país já gastou demais com remédios sem comprovação científica contra covid, por que não gastar com remédios eficazes?
Perguntamos à Prefeitura a respeito. A assessoria nos respondeu que segue a lista do SUS, mantendo diálogo com Estado e União. Perfeito. Mas eventual provocação feita por Araraquara ao Estado (e União) não seria demais. Todos precisamos pressionar a União (governo federal) a trazer esses remédios a nosso país.
