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Relatório da Qualidade da Água

O consumidor do DAAE passa a receber todos os meses, na conta de água, o relatório de qualidade da água emitido pelo DAAE Departamento Autônomo de Água e Esgotos.

A iniciativa vem ao encontro da política administrativa que segundo o superintendente da autarquia, Wellington Cyro de Almeida Leite, “tem como objetivo garantir o direito de informação aos consumidores “.

Com novo layout, mais limpo e cores mais suaves, em branco e azul, a nova conta de água manterá os campos com as principais informações do usuário. Foram alterados ou acrescentados apenas alguns campos, como o espaço matrícula, onde o consumidor é identificado por um número de seis dígitos, modificação realizada após a implantação do novo sistema comercial da autarquia.

Informações importantes como avisos de corte ou de contas inferiores a R$ 3,00 (três reais) estarão descritas em um campo maior, localizado na metade inferior da conta, mesmo local em que estará constando o código de barras, usado para efetuar o pagamento da conta.

O setor Carmo, que abrange parte dos bairros do Carmo, Santana, São Geraldo, Jardim Universal, totalizando três mil e quinhentas contas, será o primeiro a receber a conta de água com novo layout. Por exemplo, no caso do Jardim Universal, que é abastecido com água de captação superficial, o consumidor receberá o relatório da qualidade da água do poço profundo Águas do Paiol.

Em Araraquara, 56% da população da cidade consome água subterrânea (proveniente do Aqüífero Guarani) e 44% de captações superficiais (rios e córregos), portanto, cada setor da cidade receberá o relatório da qualidade da água pertinente ao bairro em que mora.

QUALIDADE

Segundo Almeida Leite, “com a divulgação mensal da qualidade da água, a população tomará ciência de que o DAAE cumpre a Portaria nº 1469/2000, que trata do controle e vigilância da qualidade da água de abastecimento público e define seus padrões de potabilidade.”

Como Araraquara trata cem por cento da água distribuída, todo consumidor da cidade vai receber a informação sobre a qualidade da água tratada do setor em que mora.

Para manter a qualidade da água distribuída à população, é necessário adicionar alguns produtos químicos, como cloro e flúor e realizar o monitoramento de alguns parâmetros como pH, turbidez (quantidade de partículas em suspensão na água), coliformes totais (que indica a contaminação por microorganismos oriundos de dejetos animais e humanos) e fecais (que indica a contaminação por microorganismos oriundos de dejetos humanos). Na tabela impressa na conta de água, o consumidor poderá acompanhar esses parâmetros e a quantidade de produtos químicos presentes na água.

De acordo com informações de Paulo Scalize, técnico do laboratório físico-químico microbiológico do DAAE, “o cloro possui a capacidade de manter ausentes microorganismos que afetam a saúde humana. A quantidade de cloro é avaliada em mg Cl/L, que significa quantos miligramas de cloro estão presentes em um litro de água.”

Segundo o técnico, “a quantidade de microorganismos é avaliada mediante exames de laboratório, que detectam a presença ou ausência de coliformes fecais.” A unidade de medida é UFC/100 mL, significando quantas unidades formadoras de colônias, ou seja, quantas bactérias do grupo de coliformes estão presentes em 100 mL (mililitros) de água.

Scalize explica que, “o flúor desempenha um papel importante na prevenção de cáries em crianças, desde que o mesmo seja mantido em concentrações dentro dos padrões.

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