Recolocação já

Com alta do desemprego e insegurança gerada pela crise, muitos profissionais buscam recolocação profissional. Não basta ter um bom currículo é necessário ter uma imagem vendedora.

Nara Lyon (*)

Seja por causa da crise ou não, chega um momento na vida de muitos profissionais que é necessário uma recolocação. Neste momento crucial, é preciso deixar o excesso de orgulho de lado e encarar a realidade de que não basta ter boas formações e um histórico profissional bom, é necessário saber convencer de que tudo isso poderá fazer diferença numa nova empresa. O desemprego ou o simples desejo de uma mudança na carreira pode vir junto com sentimentos confusos como insegurança, medo, solidão, desespero, ansiedade, fracasso que, se não forem controlados, poderão impedir o sucesso desejado na nova empreitada. Pois, se não forem tratados e enfrentados interiormente estarão estampados nas expressões faciais e corporais, demonstrando que são maiores do que a capacidade e o desejo de vencer e superar desafios.

Imagem

O pior é que a pressão da situação também pode levar muitas pessoas a esquecerem da própria imagem. De nada adianta um currículo high tech ou recheado de atividades, adjetivos e qualidades, se o dono deste histórico brilhante não tem uma imagem vencedora. Suas roupas são ultrapassadas e fora de moda, sem nenhum estilo, e suas vestimentas completamente inadequadas para os novos desafios que podem surgir.

Disputa

É importante ficar alerta, pois a concorrência é grande e alguém com um currículo menor pode se destacar mais que uma pessoa bem formada, simplesmente por saber valorizar-se melhor. Por isso, atenção, na busca por uma ascensão na área profissional é necessário investir na aparência. As companhias querem promover ou contratar profissionais que representem a sua imagem ou filosofia, pessoas que realmente tenham um perfil que se associe a uma marca.

Essas empresas estão tão preocupadas com isso, que constantemente investem em treinamento e workshops que instruam um comportamento assertivo de seus funcionários quanto à aparência. Mesmo assim, na hora de contratar novos profissionais, eles optarão por aqueles que estejam o mais próximo possível daquilo que consideram ideal: histórico que se enquadre a vaga, comportamento e imagem que represente a marca.

O bom profissional não perde tempo: se atualiza, aprende, busca consultoria e cursos que ensinem a imagem ideal para ser bem sucedido na carreira. É necessário esforço e coragem para sair do casulo e alçar voos mais altos. Não basta ser, é necessário parecer.

(*) É Consultora de Imagem e Carreira pela FIDM (Fashion Institute of Design & Merchandising de New York) e membro pela AICI (Association of Image Consultants International).

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