A região canavieira de Araraquara sofre forte estímulo e deve se preparar para aumento da produção. Mais emprego, dinheiro circulando e certamente alguns problemas que podem e devem ser minorados. O mundo olha para a nossa tecnologia e mão de obra imbatível. Um momento que não pode ser desperdiçado.
Como os trabalhadores enfrentam essa tarefa? A mecanização para evitar a poluição significa solução ou mais problemas? O que pode ser feito para a defesa de vagas e um corte de cana contemplado pela natureza?
As usinas da região de Araraquara são colocadas em xeque no que se refere à monocultura que toma conta de nossas terras, aliás, nunca dantes tão valorizadas como agora. Mas, isso fica para outro dia.
Sobre a produção de cana própria, parceria com fornecedores, produtividade no sistema de moagem e comercialização de açúcar e álcool, nada a falar: tudo concorre para dias memoráveis. Isso é bom para a região, ótimo para o país. Mas, para atingir essas metas, o corte de cana exige um debate sério e sem preconceito das forças envolvidas, com a liderança de alguém que, ao longo dos anos, tem demonstrado capacidade para administrar interesses antagônicos e eliminar preconceitos nada recomendáveis nesse estágio de desenvolvimento.
Preservação
O preconceito é sublinhado porque os empresários da cana também têm interesse em defender a natureza, respeitando-se a força dos trabalhadores para que seu negócio obtenha o sucesso desejado. Não se deve, de imediato e linearmente, entender que o usineiro visa somente o lucro, o que é direito e contextualizado na lei de mercado.
Reserva legal
Presentemente na região há proprietários de terra averbando áreas de reserva legal, objetivando a regeneração do solo que ocorre em apenas três anos. Não se trata de imposição legal, mas, de posicionamento de diretores e funcionários. Na Usina Zanin isso é uma rotina, a exemplo da destinação de resíduos industriais que se transformam em adubo orgânico que é distribuído na lavoura para substituir o químico em valiosos 30%. Obviamente, a natureza agradece.
Repovoamento
No final da década de 80, os jornalistas de Araraquara testemunharam o lançamento de milhares de alevinos no Rio Jacaré e no Chibarro. Um trabalho gratificante realizado pelo pessoal da Usina Zanin.
Essa mesma empresa araraquarense, que tem a tradição de estar batalhando há mais de 50 anos no segmento, com muitos exemplos de responsabilidade social, em todos os anos distribui mudas de árvores nativas as quais são fruto de viveiros próprios. 4 ou 5 mil, todos os anos para oxigenar e resgatar a importância da mata ciliar que são doadas no Dia da Árvore e do Meio Ambiente.
E a Zanin pode fazer mais? Sempre esteve aberta ao diálogo e, como as demais, com certeza terá espírito franco e aberto para buscar o melhor para nossa gente e à natureza.