Preocupação total com os filhos

Um comportamento antes restrito a pessoas das grandes cidades já faz parte do cotidiano da vida de muitos pais e mães de Araraquara. É gente que encontrou uma forma de manter contato permanente por meio de telefones celulares e bips, tentando zelar pela segurança dos filhos.

Para a psicológa Helena Freitas Salla, os pais não têm tanta razão para ficar tranquilos. “Não adianta um jovem de 13 anos, por exemplo, ter um celular para que o pai entre em contanto na hora que achar necessário. Ele precisa ser instruído em casa, sendo informado de como deve se comportar em determinados locais e situações”, frisa.

Por outro lado, ela afirma que “muitos adolescentes podem criar a idéia de que estão apenas sendo protegidos quando na verdade estão sendo também ‘controlados’ pelos pais, uma espécie de liberdade vigiada”.

Helena destaca que um dos riscos é interferir no desenvolvimento do jovem. “Esse garoto ou garota pode passar a achar que basta um simples sinal e tudo se resolve, mas as coisas não serão sempre assim. Os pais podem até se sentir mais confortados, mas essa forma de cuidar acaba, em certos caos, despreparando o jovem para a realidade”.

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