O preço do combustível é liberado, por isso a variação de lucro é grande. João Possi diz que não existe sonegação de impostos e qualidade do combustível é boa.
As distribuidoras vendem álcool e gasolina pelo preço do mercado paralelo, a fim de competir com os que eventualmente sonegam tributos. O Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis estima que 34% do consumo registrado no ano passado, aproximadamente 7,1 bilhões de litros, tenham sido de origem clandestina.
João Possi, presidente regional do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), explica que a sonegação acontece possivelmente na distribuidora e não no revendedor. Ele esclarece que o preço de combustíveis nos postos é liberado. “Cada vendedor coloca o preço que achar necessário para ter lucro, fica por conta do consumidos verificar a qualidade do combustível”. Alias, é consenso: isso é uma inversão lamentável especialmente pela falta de fiscalização efetiva.
Verificação
O preço do litro de álcool em Araraquara vai de R$1,09 a 1,30 enquanto no levantamento da Agência Nacional do Petróleo(ANP), a diferença do lucro nos postos da região chega a 183%.
“As grandes distribuidoras alegam que vendem produtos de qualidade, mas, isso não significa que postos pequenos não tenham qualidade ou sonegam impostos”, informa João Possi: “nós orientamos o consumidor para tomar algumas medidas para verificação a qualidade de combustível. Como abastecer sempre no mesmo posto de confiança e conferir o rendimento do automóvel”.