Todos procuram uma saída estratégica, mas, a prefeita Cleide Berti Ginato, de Américo Brasiliense, foi radical: publicação de edital pela internet para economizar dinheiro. E os jornais que atendem o ameriliense ficam sem edital e sem pagamento de eventual serviço que, a partir de agora o será através de outro mecanismo: boletim eletrônico.
Américo vai publicar edital pela internet, anúncio da prefeita.
Obviamente prefeita Cleide e vereadores, neste mandato em número maior de cadeiras, vão ganhar um bom dinheiro para algumas poucas horas de expediente (notadamente do Legislativo), dinheiro oriundo do caixa municipal. Bem que tais políticos poderiam dividir seu salário por dois, isto é, receber só 50% por conta da estiagem de grana, não é não? O mais sério: será que os políticos pretendem acabar com a imprensa?
Em Araraquara existe entrega de panfletos de casa em casa e outdoor em "cada esquina". A poluição visual é enorme, mas, pode significar outra forma de acabar com a imprensa que, por vezes (ao defender o interesse coletivo), chega a "incomodar" os senhores políticos. (editor)
Encontro em Rio Preto
Uma nova rodada de mobilização contra a queda de repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) reuniu associações de prefeitos de várias regiões do Estado de São Paulo, sexta-feira (8), em São José do Rio Preto. Promovido pela AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense), presidida por Jurandir Barbosa de Morais (Nova Aliança), o encontro debateu estratégia de mobilização regional e dos municípios em apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 406/2009), que visa aumentar o repasse às prefeituras, via FPM, do imposto sobre circulação de mercadorias e de prestações de vários serviços, além de parte da arrecadação das contribuições sociais sobre receita ou faturamento, e sobre o lucro das empresas.
Aprec é pilar
Em julho, em encontro realizado em Araraquara, a Aprec (Associação dos Prefeitos da Região Central do Estado), presidida pelo prefeito Marcelo Barbieri, já havia exposto a dramática situação do municípios por conta da queda do FPM.
Ao mesmo tempo em que diminui a arrecadação, crescem as despesas nas prefeituras devido à alta carga de responsabilidades na prestação de serviços, especialmente nas áreas de saúde, educação e de assistência social.
O passivo tem como agravante a série de processos judiciais e a obrigatoriedade de compras de medicamentos de alto custo e internação de dependentes químicos. Como se nota, o mar não está pra peixe…