Etiqueta faz bem!
Texto: Ernesto Lia
Etiqueta na prática é um meio equilibrado para o dia a dia. Ao contrário de afetação, é uma maneira útil e própria das regras e formalidades que regem o convívio social. Quer queiram ou não…
Entretanto, o próprio cotidiano propõe a resolução de inúmeras situações tão necessárias de hábitos e costumes, não dispensando nunca as regras básicas do convívio e da cordialidade.
Comunicação em sociedade, falada, escrita, entre cumprimento, agradecimento, encontros, tratamentos, jantares, festas, relações profissionais, enfim, tudo como princípio de viver em equilíbrio e elegância, direcionada como um culto à necessidade de ser polido (sem cair no esnobismo), é um dos requisitos para o sucesso, para o comportamento social; também um constante exercício de psicologia e até de democracia.
A etiqueta nos dá maior segurança para que tenhamos um referencial a partir de certas normas formais. De acordo com os padrões vigentes numa sociedade.
Respeitar, pois, e agradar àqueles que nos cercam é sinal de cultura, de uma boa educação e formação moral. Sem dúvida, originados de aprendizado aos bons hábitos que vêm também de criação e de herança familiar.
A riqueza de uma sociedade, parte do próprio indivíduo, quando na verdade, o centro de tudo é ele mesmo. E a partir daí a sociedade se expande formando uma orbita positiva quanto harmoniosa.
Tanto é que se formos analisar pura e simplesmente as classes sociais, desde a elite até a mais humilde delas, saberemos muito bem que elas nunca serão testemunho de fraternidade, de bondade, de amor cristão, de felicidade, ou de qualquer outra virtude, indicando apenas o mundo externo de cada um.
E lembrando de uma das maiores personalidades da literatura alemã Wolfgang Goethe, que viveu de 1749 a 1832, poderemos constatar de sua sabedoria: “Trate as pessoas como são, e elas permanecerão assim. Trate-as como se fossem o que pode ser, e as ajudará a se tornarem o que são capazes de se tornar”.
Sendo assim, agradabilidade, bom tratamento, generosidade, prestatividade e alegria, são condições ligadas ao maior mandamento do Supremo: “Do amor, fazer do mundo um lugar da maior felicidade”.