Sim, porque a caminhar com vícios comprovadamente perniciosos aos interesses da região de Araraquara, novamente vamos dividir o eleitorado e não faremos nenhum deputado estadual. Por conta dessa divisão lamentável e sedimentada na aleivosia, na fantasia de alguns agentes políticos que desejam “esquentar” o nome ou inserir no curriculun-vitae que foram candidatos a deputado estadual em 2006, estamos há 8 (oito) anos, dois mandatos sem titular de uma das cadeiras do Palácio 9 de Julho. Isso, a história não vai perdoar. Claro que os nomes desses elementos divisórios serão registrados, com pesar. Quem ama Araraquara sabe que, de repente para alguns ou uma explosão de cidadania para outros, surgiu movimento de convergência para que a região pudesse ocupar, de novo, a cadeira de deputado em São Paulo e Brasília. Fazia 23 anos que a região de Araraquara estava sem representante. Razão pela qual, foi possível a união e colocar ponto final naquelas trevas representativas. Por conta dessa lacuna, com amizade e muito esforço de prefeito e vereadores, alguns deputados com ligação afetiva e de forma elegante puderam exercer esse papel. Mas, nada se compara ao trabalho diário, insistente e com a devida pressão ao governo que pode e deve ser realizado por um representante em tempo integral e que, ao ser encontrado pelas esquinas, informa sobre sua luta. Nesse contexto, para defender interesse direto da região, em determinado momento o então prefeito De Santi aceitou mudar até de partido (ele que era do velho e combativo MDB). Como se nota, em política não tem o “quase”. Isso posto, contrariando o pensamento de alguns que amam um partido hoje e podem amar outro amanhã (defendem um dos 30 partidos, ao que parece, como forma de dizer “eu existo”), ousamos ratificar: só ocuparemos a cadeira de deputado estadual e permaneceremos com a de caráter federal se, priorizando o coletivo, houver consenso. Se não dos líderes partidários ou de alguns membros mais inflamados, que seja então de baixo para cima, dos eleitores da região que exigem uma política séria e consequente para que sejamos representados com eficiência.
