Polezze completaria 76 anos

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Geraldo Polezze em vários momentos de sua vida, desde bebê até foto do último réveillon.

Por Rogério Volpatti Polezze

No dia 14 deste mês, nosso amado Geraldo Polezze faria 76 anos. Infelizmente, já faz mais de quatro meses desde sua partida. O luto persiste. A saudade aumenta. Mas ficam as boas memórias, os melhores exemplos e a imagem de uma pessoa muito, mas muito especial.
Temos registrado as boas memórias de Polezze, tanto em conversas com pessoas próximas quanto reprodução de áudios, fotos e vídeos que Polezze mantinha consigo. As conversas divulgadas são resumo de material que eu, seu filho mais novo, estou organizando aos poucos, pensando em redação de suas memórias num livro. Projeto a perder de vista. Sem pressa.
É que ele pode ter ido, mas seu legado não foi. Está conosco. E, assim, ele próprio permanece em nossas mentes e corações.
Até o momento, conversamos com algumas pessoas muito próximas de Polezze. Marilene, sua esposa, traçou perfil de um grande empreendedor, lutador, com enorme sensibilidade social. Maria Clara, sua irmã, trouxe lembranças deliciosas de sua infância, quando era levada a programas de auditório em rádio ou a zoológicos. Gildo, seu tio materno, lembra como Polezze era criança inquieta, sempre atento, tendo cuidado muito dos ferroviários, especialmente, quando vereador. Marco Augusto, seu filho mais velho, recorda como Polezze criava suas oportunidades de trabalho, sempre se reinventando, via estúdio de gravação que mantinha em casa ou se arriscando na TV (ou internet). Regina Helena, sua tia paterna, lembra com muito carinho de como Polezze gostava de sua comida, lembra também de sua voz, “que voz maravilhosa ele tinha”. Por fim, Angélica, amiga e colega de trabalho, lembra que nem sempre Polezze tinha um bom humor, mas nunca deixava de ajudar, orientar e conversar com todos.
As lembranças vão acumulando-se. Começam a brotar na memória do nada à medida que o tempo passa.
De minha parte, ainda, não fiz um vídeo. Por algumas razões. Primeiro, os vídeos são conversas que tenho registrado em pesquisa para o projeto de livro de memórias. Então, qual o sentido de registrar as minhas próprias lembranças? Em segundo lugar, porque, sinceramente, não sei, por enquanto, se conseguiria falar claramente sobre meu pai, sem que a emoção tomasse conta.
E, nessa função de cinegrafista amador cumulada com entrevistado, não poderia produzir um trabalho digno do meu amado pai.
Talvez, ainda o faça, mas adiante. Agora, fica o registro da saudade de todos de sua família, do amor que sentimos, das lembranças que aparecem mais e mais e, especialmente, do orgulho de termos convivido com alguém tão amoroso, idealista, honesto e trabalhador.
Em nome dos que sentem saudades do Polezze, quero dizer: “te amo, pai. Sempre”.

Os vídeos das conversas sobre Polezze estão nas redes sociais do JA.

 

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